Especialista da Hapvida destaca os benefcios emocionais das relaes afetivas saudveis no Dia dos Namorados
Com a chegada do Dia dos Namorados, alm dos presentes e das declaraes, a data chama a ateno para um aspecto muitas vezes esquecido: o impacto positivo que estar com quem se ama tem sobre a sade mental. Sentir-se amado, acolhido e emocionalmente seguro pode ser to importante quanto qualquer outra forma de cuidado. O afeto, quando cultivado de forma saudvel, age como um verdadeiro remdio natural para o equilbrio emocional.
A data, celebrada em 12 de junho no Brasil, foi criada em 1949 como uma estratgia comercial, escolhida por ser vspera do Dia de Santo Antnio, o “santo casamenteiro”. Desde ento, tornou-se tradio comemorar com flores, jantares e presentes, mas a data tambm ganha um novo significado: o de fortalecer vnculos e promover bem-estar psicolgico. Mais do que um evento romntico, o dia pode ser encarado como uma pausa para refletir sobre a importncia dos laos emocionais em nossas vidas.
Estudos mostram que relaes afetivas saudveis estimulam a produo de hormnios como dopamina e ocitocina, responsveis pela sensao de prazer e segurana. A pesquisadora Loretta Breuning, autora do livro Hbitos de um Crebro Feliz, explica que o crebro nos faz sentir bem sempre que libera uma dessas substncias qumicas ligadas ao prazer e ao bem-estar.
Alm disso, reduzem os nveis de cortisol, o hormnio do estresse, melhorando a qualidade do sono, o humor e at o sistema imunolgico. Casais que compartilham apoio emocional, por exemplo, tendem a lidar melhor com adversidades e a manter uma sade mental mais equilibrada ao longo do tempo.
De acordo com o psiclogo Carol Costa, da Hapvida, vnculos afetivos funcionam como reguladores emocionais naturais. O simples fato de estar ao lado de quem se ama j ativa no crebro uma sensao de proteo e equilbrio, o que contribui para uma sade mental mais estvel e para a reduo da ansiedade. O afeto no s previne quadros de estresse e tristeza como tambm potencializa sentimentos de pertencimento e autoestima.
“ importante lembrar que o amor no se expressa apenas em datas comemorativas ou presentes. Ele est na escuta atenta, no cuidado dirio, na presena real. Quando h troca verdadeira e respeito mtuo, o relacionamento se torna uma fonte de apoio emocional fundamental. Priorizar a qualidade da relao, com honestidade e conexo, o melhor presente que um casal pode dar no apenas no dia 12 de junho, mas todos os dias”, refora o psiclogo Carol, da Hapvida.
A intimidade sexual tambm desempenha um papel relevante nesse processo. Alm de fortalecer o vnculo emocional, o sexo saudvel ativa reas do crebro relacionadas ao prazer, contribuindo para o alvio da tenso, o aumento da autoestima e a liberao de endorfinas, substncias ligadas sensao de felicidade.
Nmero de reunies com mulheres aumentou mais de 40% aps pandemia
Nesta tera-feira (10), faz cinco anos que a pernambucana I.F., 42 anos, resolveu dar um basta na dor que a atormentava. Ela viu, na ocasio, uma reportagem sobre os Alcolicos Annimos (AA) que, em 2020, completava 85 anos. I.F. se identificou com as histrias que foram narradas e resolveu buscar informaes. Saiba como participar de reunio dos AA
“Naquele dia, acordei e comecei a beber pela manh. Eu estava ando por muitos problemas. Era pandemia”. Ela, que havia enfrentado uma separao e comeou a beber inicialmente apenas esporadicamente, se viu dependente.
Hoje, garante que participar das reunies do grupo, que se organiza como uma “irmandade”, com outras pessoas que vivem o mesmo problema, mudou o rumo de sua vida. “Sirvo a mulheres que esto em situaes de vulnerabilidade como eu estava”.
Quando o AA completa 90 anos de criao, I.F espera que algum com dependncia de bebida alcolica tambm conhea sua histria e procure ajuda. “Eu peguei o nmero, mandei uma mensagem e me enviaram o link de uma reunio virtual”. Ela entrou numa reunio s com mulheres.
“Ouvi-las falar sobre aquelas questes, sem dvida, foi o ponto-chave para eu ficar e querer essa recuperao dentro do Alcolicos Annimos”. Ela garante que a participao no grupo salvou-a “da destruio”. I.F. tambm participa de reunies tradicionais mistas".
Segundo o A.A., o nmero de reunies de composio feminina aumentou 44,7%, comparando o perodo pr e ps-pandemia. Hoje so cerca de 65 reunies de composio feminina, presencial e online, com participao de mulheres de todo o pas.
A Irmandade do AA foi criada nos Estados Unidos no ano de 1935. Para participar das reunies, no h custos. A ideia que as pessoas nos grupos compartilhem suas experincias para ajudar uns aos outros a se recuperar do alcoolismo.
A presidente da Junta de Servios Gerais de Alcolicos Annimos do Brasil (JUNAAB), Lvia Pires Guimares, que psicloga, afirma que, no caso das mulheres, o uso de lcool subnotificado e invisibilizado.
“Quando uma mulher, esse estigma aumenta e carregado de adjetivos pejorativos. O ambiente em que a mulher costuma beber frequentemente sua casa. Ento, fica invisibilizado”, avalia.
Ela observa, porm, que durante a pandemia e com as reunies virtuais, as mulheres conseguiram encontrar um caminho e um espao para ter o Irmandade Alcolicos Annimos. “A partir do contato online, comearam a ir para o presencial tambm, ou permanecer nos dois. E a o movimento comeou a aumentar”.
VIRTUAL
Alis, possibilitar a reunio virtual fez com que mais pessoas procurassem o servio. Antes da pandemia, havia essa inteno de fazer encontros virtuais, mas existia um cuidado especial por causa do anonimato, um dos pilares importantes do grupo.
Lvia Guimares explica que as reunies so organizadas e feitas por membros do grupo. “Todas as aes so feitas por integrantes da irmandade. So eles que vo pensar, idealizar, trabalhar para acontecer e fazer”.
BEBIDA NA INFNCIA
H muitas histrias para contar como a de R.S, 61 anos, morador do Piau, que est h mais de 33 anos em abstinncia de lcool. Ele chegou ao grupo em 1992. Experimentou bebida alcolica aos seis anos. “Foi a primeira vez que me embriaguei”. O pai era dependente qumico de bebida. Na adolescncia e “todas as vezes” que tinha o bebida, no tinha controle.
“No meu primeiro emprego, o primeiro salrio gastei todinho com bebida. Eu vivia dependendo de parentes, de irmos, para me ajudar”, recorda. Ele diz que no perdeu a prpria vida por muito pouco, diante das confuses em que se envolvia.
Aos 28 anos, o homem, em uma crise de abstinncia, se assustou com o prprio vmito e se lembrou de um colega de trabalho que j havia se prontificado a ajudar. “Eu fui para a casa dele. Isso ocorreu em 22 de abril de 1992”.data que ele nunca mais vai esquecer e que o levou ao grupo de AA. Desde ento, constituiu famlia, com um filho, fez faculdade e at ps-graduao.
PERDAS
Outro membro do AA que descobriu a bebida muito jovem um homem que se identifica como Natali, de 67 anos, residente em So Paulo. “O meu histrico com o alcoolismo comeou com 13 anos quando perdi meu pai e comecei a trabalhar em uma metalrgica”.
Hoje, ele entende que, aos 18 anos, j havia problema srio com bebida. Mas, um momento importante foi quando uma noiva dele morreu. Ele tinha apenas 21 anos de idade. Em 1999, procurou ajuda no AA. O tempo de sobriedade mudou a trajetria. “Muda tudo depois que voc conhece o caminho da sobriedade, evitando o primeiro gole. Voc se descobre capaz de ser aquela pessoa que voc sabe que , mas o lcool no deixava”.
Remdio poder ser usado para tratar obesidade e sobrepeso, sob acompanhamento mdico
Ozempic e Mounjaro so remdios para diabetes Foto: Freepik
A Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (Anvisa) aprovou nesta segunda-feira (9), o uso da tirzepatida no tratamento da obesidade no Brasil. Sua prescrio com essa finalidade era considerada off label. Comercializado sob o nome Mounjaro, o medicamento estava, at ento, autorizado oficialmente no pas apenas para o tratamento do diabetes tipo 2 e comeou a ser vendido em farmcias no dia 15 de maio.
Com a nova indicao, o Mounjaro poder ser prescrito a adultos com ndice de massa corporal (IMC) igual ou superior a 30, critrio usado para definir quadros de obesidade, ou a pessoas com sobrepeso (IMC a partir de 27) que apresentem pelo menos uma comorbidade associada, como hipertenso, colesterol alto ou pr-diabetes.
A aprovao marca o incio de uma nova abordagem no tratamento da obesidade no Brasil.
Ao Estado, o diretor mdico snior da Eli Lilly no Brasil, Luiz Andr Magno, ressaltou que a aprovao para obesidade veio s agora porque os estudos foram submetidos em etapas: primeiro, o foco foi nos resultados voltados ao diabetes tipo 2 e, depois, as investigaes de fase 3 miraram na obesidade. Com a anlise concluda, a nova indicao foi autorizada pela Anvisa.
– Estvamos ansiosos para que a indicao oficial acontecesse, porque um medicamento que vem para contribuir para a mudana da histria do tratamento obesidade. Estamos falando de uma droga de maior potncia em termos de perda de peso, com excelente segurana e que tambm contribui para melhora de outras comorbidades, como diabetes e apneia do sono – declara o mdico Fbio Trujilho, presidente da Associao Brasileira para o Estudo da Obesidade e Sndrome Metablica (Abeso).
Ainda de acordo com o presidente da Abeso, o fato de constar na bula que o medicamento pode ser usado contra a obesidade, deixando de ser uma indicao off label, contribui para que hospitais e convnios possam reembolsar ao menos parcialmente os valores pagos no tratamento.
COMO O MOUNJARO FUNCIONA De uso injetvel e aplicao semanal, a tirzepatida uma substncia que imita a ao de dois hormnios intestinais: o GLP-1 e o GIP (peptdeo inibidor gstrico). diferente dos medicamentos Ozempic e Wegovy, da Novo Nordisk, que so base de semaglutida e agem somente no GLP-1.
Por isso, o Mounjaro classificado como um duplo agonista. A ao semelhante da semaglutida, com controle dos nveis de acar no sangue e da saciedade. No entanto, ao acionar os dois hormnios de uma vez, sua atuao potencializada. Por essa razo, nos estudos da Eli Lilly, marca fabricante, ele se mostrou mais efetivo do que o Ozempic no tratamento da diabetes tipo 2 e na reduo de peso.
Segundo os pesquisadores, aps um ano e quatro meses (72 semanas), a tirzepatida levou a uma perda de peso corporal de 20,2%, enquanto a semaglutida, de 13,7%. A reduo mdia no peso corporal foi de 22,8 quilo no grupo que recebeu o Mounjaro e de 15 quilo no grupo tratado com o Wegovy, medicamento de semaglutida aprovado para a obesidade no Brasil.
O estudo tambm forneceu estatsticas relativas reduo da circunferncia da cintura (circunferncia abdominal). Essa medida fala sobre a gordura visceral, que se acumula entre os rgos e tem sido considerada uma das mais perigosas para a sade. Na anlise, a tirzepatida promoveu uma perda mdia de 18,4 centmetros, enquanto a semaglutida, de 13 centmetros.
Para o tratamento, a substncia deve comear a ser fornecida na dosagem de 2,5 mg e ar pelas doses de 5 mg, 7,5 mg, 10 mg, 12,5 mg, at chegar a 15 mg. O uso do remdio deve ser feito com acompanhamento mdico e tambm pode oferecer efeitos colaterais como hipoglicemia, nuseas e incmodos gastrointestinais.
O custo do Mounjaro depende do ICMS de cada Estado. Considerando a alquota de 18%, o preo mximo que pode ser praticado nas farmcias : – 2,5 mg: R$ 1.907,29; – 5 mg: R$ 2.384,34.
RETENO DE RECEITA Em abril, os diretores da Anvisa decidiram tornar a reteno de receita obrigatria para essa classe de medicamentos, para coibir o uso abusivo. A deciso dever entrar em vigor neste ms de junho, 60 dias aps a publicao no Dirio Oficial da Unio (DOU).
Os medicamentos da classe do Mounjaro recebem a tarja vermelha, que, segundo a agncia, significa que “oferecem risco intermedirio de efeitos adversos ao usurio e devem ser prescritos pelo profissional de sade”.
Do total de vagas, 5% so reservadas para pessoas com deficincia e 20% para candidatos negros e indgenas
O governo federal anunciou a abertura de um processo seletivo para contratar 500 mdicos especialistas em Medicina de Famlia e Comunidade, com atuao prevista na Ateno Primria Sade do Sistema nico de Sade (SUS). A seleo ser conduzida pela Agncia Brasileira de Apoio Gesto do SUS (AgSUS), com inscries abertas entre os dias 9 e 25 de junho, por meio do site da Fundao Carlos Chagas. A taxa de participao de R$ 180, com possibilidade de iseno para inscritos no Cadnico e doadores de medula ssea.
Do total de vagas, 5% so reservadas para pessoas com deficincia e 20% para candidatos negros e indgenas. A remunerao inicial de R$ 16.587,90, com adicionais como gratificao por titulao, prmio de desempenho, auxlio-alimentao e incentivos para atuao em regies de alta vulnerabilidade social, incluindo reas indgenas. Os profissionais sero contratados sob regime da Consolidao das Leis do Trabalho (CLT).
Os candidatos aprovados atuaro em unidades de sade da Ateno Primria, voltadas ao atendimento direto populao em todo o pas. A prova objetiva est marcada para o dia 3 de agosto e ser aplicada presencialmente nas 27 capitais brasileiras. Para concorrer s vagas destinadas a pessoas com deficincia, necessrio apresentar laudo mdico com CID e registro do CRM.
A AgSUS tem como objetivo apoiar o Ministrio da Sade na formao e fixao de profissionais em regies com escassez de atendimento, tanto na ateno primria quanto na sade indgena e especializada. A contratao faz parte dos esforos do governo para ampliar o o sade pblica, principalmente em locais remotos ou com carncia de mdicos.
Obesidade exige cuidados contnuos e uso adequado de medicamentos (Foto: Ginecomastia.org/ Divulgao)
Por Sana Cristina Campos, da Agncia Brasil 4g4367
RIO DE JANEIRO – A Abeso (Associao Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Sndrome Metablica) apresentou a nova Diretriz Brasileira para o Tratamento Farmacolgico da Obesidade.
Segundo a associao, odocumento representa um marco para a prtica clnica no pas ao reconhecer a obesidade como uma doena crnica que requer cuidado contnuo e abordagem individualizada.
Com 35 recomendaes, a diretriz orienta mdicos, gestores de sade e profissionais de diferentes especialidades sobre o uso adequado de medicamentos, sempre em conjunto com mudanas no estilo de vida.
“ uma mudana de paradigma. O objetivo no mais apenas normalizar o peso, mas sim promover sade, funcionalidade e qualidade de vida com metas possveis e sustentveis”, explica o endocrinologista Bruno Halpern, vice-presidente da Abeso.
Uma das principais propostas adotar metas mais realistas e clinicamente relevantes, como a perda de ao menos 10% do peso corporal, com foco na melhoria de comorbidadescomo diabetes tipo 2, hipertenso, apneia do sono, osteoartrose e doena heptica associada disfuno metablica.
Ao contrrio de abordagens anteriores, que miravam a normalizao do ndice de Massa Corporal (IMC), anova diretriz prioriza a funcionalidade, a qualidade de vida e a individualizao do tratamento.
Segundo o endocrinologista Fernando Gerchman, coordenador do grupo de trabalhos para elaborao da diretriz farmacolgica, este umguia clnico construdo com base em evidncias e voltado realidade brasileira, que respeita a individualidade do paciente e valoriza a deciso compartilhada.
“A diretriz anterior de 2016. De l para c foram lanadas trs novas medicaes para obesidade no Brasil: liraglutida, que o Saxenda; o Contrave e o Wegovy que igual ao Ozempic mas na dose da obesidade que 2,4mg. E agora vem o Monjauro”, esclarece Gerchman.
“A primeira coisa que ns trabalhamos foi tentar entender qual o impacto de associar mudanas de estilo de vida com educao fsica e dieta ao impacto do uso das medicaes de obesidade”, disse Gerchman.
De acordo com o mdico, as medicaes so indicadas para quem tem IMC acima de 27 com alguma comorbidade, por exemplo, doenas cardiovascular, hipertenso, diabetes, doena heptica gordurosa e IMC acima de 30, aps ter tentado mudana no estilo de vida e no ter dado certo.
“A gente mudou esse conceito. A gente tem indicado medicaes para obesidade antes de mudanas no estilo de vida em deciso compartilhada com o paciente. A gente leva em considerao no s o IMC mas medidas de adiposidade corporal excessiva”, afirmou Gerchman.
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As medicaes foram categorizadas de acordo com o perfil de eficcia, segurana e durao do tratamento.
Alm disso, considerou-se tambm a possibilidade do usooff-label– que o uso de uma medio que no foi especificamente aprovada para obesidade, mas que pode ser utilizada para esse fim com base em evidncias clnicas e pesquisas que demonstrem eficcia e segurana.
“O uso dessa estratgia deve ser individualizado, levando em conta fatores como a sade geral do paciente, a presena de comorbidades e a resposta prvia ao tratamento. Alm de considerar a segurana, a tolerabilidade e a questo do custo”, afirmou o coordenador do Departamento de Farmacoterapia da Abeso, Marcio Mancini.
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O documento estabelece que o tratamento com medicaes deve ser associado, desde o incio, s mudanas no estilo de vidae que os medicamentos com alta ou moderada eficcia – como semaglutida, tirzepatida e liraglutida – devem ser priorizados quando disponveis.
“Esses frmacos demonstraram benefcios significativos em grandes ensaios clnicos. A semaglutida, por exemplo, reduziu em 20% os eventos cardiovasculares em pacientes com obesidade e histrico de doena cardaca. J a tirzepatida mostrou, em estudo com pessoas com pr-diabetes, uma reduo de 99% na incidncia de diabetes tipo 2”, afirmou o diretor da Abeso, Alexandre Hohl.
A diretriz tambm recomenda que as decises sobre o tratamento da obesidade devem levar em considerao fentipos alimentares, como padres de comportamento alimentar e as preferncias dos indivduos, dando ateno a fatores genticos, psicolgicos, sociais e ambientais e outras caractersticas individuais dos pacientes.
“Identificamos que, ao classificar pacientes com base em comportamentos alimentares, conseguimos oferecer um tratamento mais direcionado e eficaz”, disse Gerchman.
Outro ponto do novo documento o reconhecimento de grupos especficos que demandam ateno diferenciada, como idosos com sarcopenia (perda de massa muscular), pessoas com cncer relacionado obesidade e indivduos com insuficincia cardaca.
Nesses casos, o tratamento da obesidade pode no apenas melhorar a qualidade de vida, mas ampliar a eficcia de outras terapias e reduzir complicaes.
A diretriz tambm contraindica frmulas com substncias no validadas ou potencialmente perigosas, como diurticos e hormnios, e alerta que o tratamento da obesidade deve ser contnuo.
“O que os estudos mostram que, quando o medicamento interrompido, o peso volta. A diretriz reconhece isso e recomenda a manuteno teraputica com reavaliao constante”, explica o Marcio Mancini.
Destaques da diretriz: 4551v
tratamento deve ser contnuo e individualizado: perda de peso de pelo menos 10% considerada um alvo clnico relevante, com foco na melhora de comorbidades e qualidade de vida;
incluso de novos critrios de diagnstico: o documento recomenda o tratamento de pacientes com complicaes relacionadas obesidade mesmo com IMC abaixo de 30, considerando medidas como circunferncia da cintura e relao cintura/altura;
reconhecimento da sarcopenia e de grupos especficos: pacientes idosos, pessoas com obesidade sarcopnica, apneia do sono, osteoartrose e doena heptica associada obesidade agora tm recomendaes especficas.
Segundo a Abeso, a diretriz foi construda com base nas melhores evidncias cientficas disponveis e em consenso com 15 sociedades mdicas.
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