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Coluna Meio Ambiente : MP do Amazonas anuncia fora-tarefa contra desmatamento e incndios
Enviado por alexandre em 12/06/2025 10:26:08

MP do Amazonas anuncia fora-tarefa contra desmatamento e incndios
Foto: Reproduo 464e

MPAM vai realizar ao de combate ao desmatamento e incndios florestais

O Ministrio Pblico do Amazonas (MP-AM) vai lanar, ainda neste ms, um programa de aes para combater os danos ambientais causados pelo fogo. A iniciativa visa fortalecer a atuao ambiental e estratgica na luta pela preservao do bioma amaznico.

De acordo com a procuradora-geral Leda Mara Albuquerque, o projeto, denominado “Ao Coordenada – Combate ao Desmatamento e Incndios Florestais no Estado do Amazonas”, uma resposta aos desafios ambientais enfrentados pelo Estado, especialmente durante o perodo de estiagem.

“O Amazonas enfrenta elevados ndices de queimadas e incndios florestais, com srios impactos sobre a biodiversidade, a sade pblica, o clima e a qualidade de vida da populao. Por isso, essencial fortalecer a atuao ministerial de forma articulada, eficiente e territorializada”, afirmou a procuradora-geral.

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A ao pretende ir alm do enfrentamento emergencial aos incndios. Entre seus objetivos esto a criao de estratgias sustentveis e duradouras de preveno, o fortalecimento das aes ministeriais com base em dados cientficos e a articulao com diversos setores da sociedade – de rgos pblicos a comunidades tradicionais e povos indgenas.

As promotorias sero responsveis por articular parcerias, propormedidas concretas, firmar acordos de cooperao e planejar aes especficas para as regies mais atingidas.

Entre os territrios prioritrios esto os municpios do chamado “Arco do Fogo”, que compreende as cidades de Apu, Lbrea, Canutama, Boca do Acre, Novo Aripuan, Manicor e Humait, alm da Regio Metropolitana de Manaus, onde os riscos ambientais se agravam a cada ano.Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), as reas desmatadas da Amaznia aumentaram 91% no ms de maio. O resultado o segundo pior da srie histrica para o ms, com 960 km de rea desmatada, contra 502 km em maio de 2024. No Amazonas, houve um aumento de 22% em relao ao ano ado (de 117 km para 143 km).

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O Estado registrou 21,6 mil queimadas apenas em 2024 e, com isso, o ano j considerado o pior em nmero de focos de calor desde 1998, quando o Inpe iniciou a srie histrica. O Amazonas entrou em estado de emergncia ambiental por conta das queimadas. O problema tambm gerou uma onda de fumaa que atinge todos os 62 municpios amazonenses, incluindo a capital, Manaus.

Fonte: Revista Cenarium

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Coluna Meio Ambiente : O que o recorde de visitao aos Parques Nacionais significa para o Brasil?
Enviado por alexandre em 11/06/2025 20:42:58

Dados do ICMBio sobre os parques nacionais mais frequentados – e os menos – mostram onde se concentra o turismo e apontam caminhos

Recentemente foi divulgado um novo recorde de visitao a Parques Nacionais brasileiros: foram 12.529.994 visitas em 2024, um nmero 5,8% maior ao reportado em 2023. Um aumento real de 3,8% no ano, se desconsiderados os Parques Nacionais que no eram monitorados ou que tiveram alteraes na base de clculo, com incluso de novas portarias e os.

Ao mergulhar nos nmeros da visitao aos Parques Nacionais brasileiros em 2024, no exploramos somente estatsticas, desvendamos a vibrante relao entre a sociedade e a natureza, e o potencial de um dos maiores tesouros do nosso pas.

Mais do que medir fluxos de pessoas, esses dados revelam tendncias cruciais sobre conservao, desenvolvimento regional e o bem-estar de quem vive ao lado ou longe dos parques.

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Compreender esses movimentos essencial para todos, de entusiastas da natureza a tomadores de deciso, pois oferecem um panorama claro de onde estamos e para onde podemos ir na proteo e valorizao do nosso patrimnio natural.

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Os nmeros esto disponveis em uma plataforma que permite no somente a extrao dos dados, mas tambm filtros e anlises online. Os nmeros mais discutidos e publicados dizem respeito ao total e aos 10 parques mais visitados. Pouco se fala sobre os parques menos visitados ou aqueles que aram a receber visitantes.

Fonte: O Eco

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Coluna Meio Ambiente : Museu do Pontal lana programao voltada conscientizao ambiental
Enviado por alexandre em 06/06/2025 10:23:41

Museu do Pontal lana programao voltada conscientizao ambiental
Foto: Reproduo 464e

Atividades do Junho Verde ocorrem de 7 a 29 de junho

O Museu do Pontal, no Rio de Janeiro, promove este ms a segunda edio do Junho Verde, programao educativa e cultural que visa a destacar a urgncia das questes climticas e promover a conscientizao ambiental por meio da arte, da educao e da cultura. As atividades, entre os dias 7 e 29 de junho, tm entrada gratuita e ocorrem sempre aos sbados e domingos.

“Junho Verde uma ao do programa de sustentabilidade do Museu do Pontal. Alm disso, refora o lugar da instituio como museu praa, um espao aberto de convivncia, aprendizado e transformao social”, afirma o diretor-executivo da instituio, Lucas Van de Beuque.

Oficinas de construo de brinquedos com sucata com o artista Getlo Damado, atividades de plantio de mudas na horta do museu, contaes de histrias, vivncia de dana e show de Bethi Albano e o Quintal Mgico nos jardins esto entre os destaques do Junho Verde. O evento realizado em parceria com a Repsol Sinopec Brasil, empresa patrocinadora do Museu do Pontal por meio da Lei Federal de Incentivo Cultura.

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A gerente de Relaes Externas e Institucionais da Repsol Brasil, Renata Avilla fala da importncia de parcerias institucionais para viabilizar essas iniciativas:

“Acreditamos no poder transformador da arte e da cultura como ferramentas de conscientizao ambiental. A parceria com o Museu do Pontal comeou justamente por esse tema, com o apoio construo dos jardins do museu, e desde ento vem se fortalecendo com iniciativas como o Junho Verde. Essa uma parceria que refora nosso compromisso com a sustentabilidade e com a valorizao do patrimnio cultural brasileiro e sua conexo com a natureza.”

A diretora do Museu do Pontal, Angela Mascelani, explica que a iniciativa busca fazer o pblico refletir sobre temas como a sustentabilidade e o consumo consciente.

“Ser possvel experimentar ainda a relao to viva que os artistas tm com a natureza e seus ciclos. De certa forma, essa estrutura est presente tambm na arte popular brasileira”.

Programao Junho Verde
07/06 – Sbado

10h30 – O Menino que Queria Salvar a Natureza - Espetculo do grupo Sintonia Domin, que une teatro e msica para contar a histria de um menino que convence o vilo Sujismundo Quinto a mudar de atitude e repensar seus hbitos com o planeta. Com 45 minutos de durao, a pea prope uma reflexo ldica sobre reciclagem, economia e respeito ambiental.

15h30 – Oficina de Jarro Sustentvel Grafitado - O artista urbano Andr Rongo prope uma atividade prtica, que une arte urbana e reutilizao de materiais, convidando o pblico a personalizar seus prprios recipientes reciclados.

16h30 – Oficina de Plantio com Mangue e Tal - Uma experincia sensorial guiada por educadores ambientais na horta/jardim sensorial do Museu. Os participantes vo conhecer plantas, aromas e texturas, aprender tcnicas de cultivo e levar para casa uma muda plantada por eles mesmos.

08/06 - Domingo

16h - Msica no Jardim com Bethi Albano e o Quintal Mgico - O jardim do museu recebe o show de Bethi Albano e o Quintal Mgico, trazendo canes e histrias que celebram o meio ambiente, as culturas populares e a infncia. Participao da professora brincante Gaia Sanvicente animando o pblico infantil.

14/06 – Sbado

16h - Oficina de construo de brinquedos com sucata - H dcadas, o artista Getlio Damado transforma lixo em arte no corao de Santa Teresa, onde conhecido, principalmente, pelas rplicas do bondinho. Nessa oficina, ele apresenta ao pblico seu trabalho de reciclagem e estimula que os participantes produzam esculturas com tampinhas, potes de plstico e outros materiais descartados.

15/06 – Domingo

16h – Oficina de construo de instrumentos musicais com reciclveis - O coletivo Lata Doida cria instrumentos musicais com materiais reciclveis e vai ensinar o pblico a fazer msica com o que tem em casa.

21/06 – Sbado

16h – Repensando o Lixo Tecnolgico - Nessa oficina prtica, o artista visual Camilo Moreira vai ensinar o pblico a criar objetos e esculturas a partir de peas tecnolgicas descartadas.

22/06 – Domingo

16h – Oficina de criao de geringonas com garrafas PET - O muselogo do Museu do Pontal e arteso Srgio dos Santos vai falar sobre as “geringonas” de Adalton Lopes, como so chamadas as obras cinticas feitas pelo artista com material reaproveitado, em exposio no museu. Em seguida, os participantes vo produzir suas prprias peas com o material disponibilizado.

28/06 – Sbado

16h – Oficina de Mini Selva Caseira - Renan Braga, gestor e educador ambiental, vai ensinar conceitos bsicos de paisagismo e jardinagem, para que o pblico possa criar uma pequena floresta em casa. Na programao, assuntos como a diferena entre plantas rasteiras e arbustivas, as necessidades bsicas de cada espcie e dicas importantes para manter as plantas felizes.

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29/06 – Domingo

16h – Danas Biomticas - O bilogo Luan Gustavo apresenta oficina de dana que busca, a partir de prticas corporais e performticas, pensar sobre ciclos naturais, saberes ancestrais e manifestaes culturais de cada bioma brasileiro.

Fonte: O Globo

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Coluna Meio Ambiente : Em ano de COP30, programas do governo miram o restauro de milhes de hectares na Amaznia e no Cerrado
Enviado por alexandre em 05/06/2025 09:39:59

O novo Plano Nacional de Recuperao da Vegetao Nativa (Planaveg) e as linhas especiais de financiamento do BNDES so esperana do setor, que ainda enfrenta gargalos de uma cadeia em desenvolvimento

A reduo do desmatamento verificada pela Rede Mapbiomas em todos os biomas do pas no ano ado resultado direto de aes de preservao ambiental. Apesar de positivo, porm, o freio na degradao no o suficiente para reverter os efeitos da devastao nas ltimas dcadas, em especial na Amaznia e no Cerrado. Por isso, reflorestar preciso. Enquanto o setor privado abre os olhos para os crditos de carbono, o poder pblico vem lanando mo de uma srie de programas e linhas de financiamento para impulsionar a restaurao no pas.

O desafio vai alm da injeo de verba. preciso tambm estruturar a cadeia produtiva do reflorestamento no Brasil. O momento oportuno, j que, este ano, o pas vai sediar a Conferncia das Naes Unidas sobre as Mudanas Climticas (COP30), em novembro, no Par.

O principal instrumento do Ministrio do Meio Ambiente (MMA) para o setor o Plano Nacional de Recuperao da Vegetao Nativa (Planaveg), cuja meta restaurar 12 milhes de hectares de terras degradadas no Brasil at 2030, com verba de R$ 1 bilho. Alm disso, a Estratgia Nacional de reas Protegidas (Epanb), outra poltica federal, prev a recuperao de 30% das reas degradadas at 2050. Esses objetivos ajudaro o pas a alcanar os compromissos firmados no Acordo de Paris, j que florestas absorvem dixido de carbono (CO2), neutralizando a emisso de gases do efeito estufa.

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A Comisso Nacional para a Recuperao da Vegetao Nativa (Conaveg) est identificando as reas prioritrias de cada bioma. Na Amaznia, ao menos 14 mil hectares de terra esto sendo reflorestados em projetos voluntrios, segundo dados do Observatrio da Restaurao e Reflorestamento (ORR). Alm disso, aproximadamente 258 mil hectares so alvo de “restaurao compulsria” — geralmente medidas de compensao obrigatrias de empreendimentos poluidores —, de acordo com os dados do Ibama. Paralelamente, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou uma extenso de 16 milhes de hectares de floresta em regenerao natural.

NO BASTA APENAS PLANTAR


J no Cerrado, o balano de 20 mil hectares em restaurao via projetos voluntrios e 63 mil hectares em medidas compensatrias.

— Os processos de restaurao so fundamentais no apenas para enfrentar a mudana do clima e conservar a biodiversidade, mas tambm para impulsionar o desenvolvimento territorial, fortalecer a segurana alimentar e gerar renda — afirma Rita Mesquita, secretria nacional de Biodiversidade, Florestas e Direitos Animais do MMA. — A restaurao est no centro de uma cadeia produtiva dinmica, que envolve comunidades tradicionais, setor privado e investidores. Restaurar no apenas plantar, promover uma nova economia, baseada em negcios que aceleram a transio sustentvel do Brasil.


Smia Nunes, pesquisadora do Instituto Tecnolgico Vale (ITV-DS) e lder do Grupo de Trabalho de Polticas Pblicas da Aliana para Restaurao na Amaznia, explica que o mercado do restauro cresceu muito, mas o momento exige planejamento para se dimensionar a oferta e a demanda de mo de obra, alm de fatores essenciais para esse trabalho, como a disponibilidade de sementes e mudas.

— A principal agenda ambiental da Amaznia era conter o desmatamento. Dcadas de degradao resultaram na perda de cerca de 20% da floresta, levando ao surgimento de reas crticas em termos de biodiversidade, escassez hdrica e produo de alimentos — diz Smia. — Nos ltimos 15 anos, governo, empresas, sociedade civil e povos tradicionais vm intensificando aes para recuperar a floresta, mas no sabemos ao certo o tamanho dessa demanda e o quanto cada regio capaz de absorver.

SABERES TRADICIONAIS


Em nota enviada ao GLOBO, o Ministrio do Meio Ambiente reconhece que a falta de assistncia tcnica e de experincias de restaurao nos diferentes biomas desafio. Segundo a pasta, valorizar os saberes das populaes tradicionais sobre processamento de sementes e mudas ser muito importante. Mas o MMA tambm v como fundamental fortalecer a cadeia produtiva da restaurao.

Para Smia Nunes, urgente ampliar programas de pagamento por servios ambientais e de investimentos em pesquisas sobre ecologia das espcies. Tambm essencial, na viso dela, aumentar a participao de populaes tradicionais e fomentar a cadeia de coleta, produo e distribuio de sementes e mudas:

— Programas de financiamento so importantes para impulsionar a restaurao. preciso aumentar o volume de recursos para regies vulnerveis, como a Amaznia, melhorando a ibilidade s linhas de financiamento e crdito, com incluso de comunidades tradicionais e fomento da bioeconomia.

'REVOLUO VERDE SILENCIOSA' DO BNDES


As solues para financiamento de restauro so uma agenda estratgica do BNDES, que projeta uma “revoluo verde silenciosa” para dar escala a iniciativas florestais. Entre recursos do Fundo Amaznia, do Fundo Clima e do prprio banco, j foi destinado mais de R$ 1,1 bilho para o reflorestamento desde 2023.


Entre os principais investimentos atravs de editais esto o Floresta Viva, para financiar projetos em biomas como Cerrado, Pantanal e Caatinga; o Restaura Amaznia, que j recebeu R$450 milhes do Fundo Amaznia e lanou nove editais para aes em unidades de conservao, assentamentos e terras indgenas; e o Florestas do Bem-Estar, que selecionou cinco projetos em rea de 800 hectares na Amaznia.

Em o a crdito, o BNDES j disponibilizou R$ 515 milhes a negcios florestais. Empresas como a Mombak, a Regreen e a Mil Madeiras so algumas que obtiveram financiamentos para iniciativas de remoo de carbono e manejo de rvores na Amaznia.

Mas o grande projeto da agenda o Arco da Restaurao, que visa recuperar a extensa rea de floresta na Amaznia, conhecida como o arco do desmatamento, que vai do leste do Maranho at o Acre. A meta restaurar seis milhes de hectares at 2030, o que significa a remoo de 1,65 bilho de toneladas de CO2 da atmosfera no perodo.

O maior desafio a captao de recursos para um trabalho dessa magnitude. Mas Tereza Campello, diretora Socioambiental do BNDES destaca que o montante j desembolsado para um negcio que sequer existia h 15 anos um sinal do seu potencial econmico.

— muito dinheiro para floresta. Samos do desenho de projetos piloto interessantes e estamos atuando em escala. Hoje temos mais de 40 milhes de hectares degradados que poderiam ser restaurados. S o Brasil tem tecnologia, capacidade e esse potencial de restauro excepcional — explica Campello, que acrescentou as expectativas para a COP30. — Um dos cartes postais do Brasil na COP30 vai ser floresta, acho que vamos sair com mais dinheiro na mesa. J botamos na mesa as solues que viabilizaro o restauro florestal do futuro. Est em andamento, no mais promessa.


Desde que o BNDES lanou essa agenda, alguns gargalos ficaram evidentes, como a dificuldade de startups darem garantias para obterem financiamentos, e as incertezas do mercado sobre riscos e retornos. Por isso, explica Campello, o banco se aproximou dos atores desse mercado para buscar solues. Assim surgiu o ProFlorestas +, em maro, para contratao de crditos de carbono a partir de restaurao florestal na Amaznia. A expectativa restaurar 50 mil hectares de floresta degradada da Amaznia.

Em uma parceria com a Petrobrs, o BNDES oferecer linhas de financiamento especiais, enquanto a petroleira vai garantir a compra de crditos de carbono gerados pelos projetos selecionados, em contratos de longo prazo. A seleo ser feita atravs de leiles, a depender da melhor oferta de preos, e a primeira concorrncia acontece em julho.


— amos a ter um contrato de referncia para preo do carbono e teremos crditos de altssima qualidade e integridade. Muita gente se manifestou e estamos sendo procurados por outros grandes demandantes internacionais para replicar o modelo. o que vai pavimentar o caminho de restauro no Brasil na nossa avaliao — defende Tereza Campello.

Fonte: O Globo

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Coluna Meio Ambiente : Bnus para catadores impede que plsticos poluam rios da Amaznia
Enviado por alexandre em 02/06/2025 16:35:42

Bnus para catadores impede que plsticos poluam rios da Amaznia
Foto: Reproduo 464e

Fintech social utiliza a reciclagem para combater a pobreza

A amazonense Cacilda Soares Viana tem 55 anos de idade e seu sustento vem do lixo. Foi por meio dele que ela superou um relacionamento violento, enfrentou autoridades e dificuldades e deu uma vida digna aos trs filhos. Uma de suas filhas conseguiu fazer faculdade.

“Eu trabalhava no lixo”, comea a contar dona Cacilda reportagem da Agncia Brasil. “A gente ia l buscar lata. E eu trabalhando, sempre trabalhando, sustentando todos eles [os filhos]”, disse.

com os olhos marejados, mas repletos de convico e muito orgulho, que dona Cacilda fala de sua luta, que sempre esteve rodeada pelos resduos. “O lixo me deu uma vida digna e at hoje eu t aqui. Tenho muito orgulho”, afirma.

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Fora-tarefa da Prefeitura de Manaus combate lixeiras clandestinas em todas as zonas da cidade

Governo do Amazonas divulga boletim sobre a cheia no estado, neste sbado (31/5)

Sua vida de catadora de latinha no lixo ou a mudar quando, em 2005, a Prefeitura de Manaus chamou Cacilda e outros catadores para iniciar um trabalho de educao ambiental. Foi desse projeto que surgiu a Associao de Catadores de Materiais Reciclveis (Ascarman), hoje presidida por ela.

“Com a associao mudou muito [a minha vida]. Mudou porque no tinha mais urubu, que o urubu estava na gente [no lixo]. E ningum mexia mais no nosso lixo [ela relatou que, quando estava no lixo, chegou a ter suas coisas roubadas]. E tambm mudou o salrio, tudo. Mudou a minha vida, mudou a vida dos meus filhos, da minha nora, de tudinho mudou. Quem imaginava eu, de dentro do lixo, [ia conseguir] tirar um carro dentro da concessionria">

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