Imagem area da BR-319: emenda em projeto estabelece dispensa de licena ambiental para manuteno de estradas (Foto: Michael Dantas/ WCS Brasil/Observatrio BR-319)
Por Paula Ferreira, do Estado Contedo 273b47
BRASLIA – O projeto de lei que altera o licenciamento ambiental no Brasil, aprovado no Senado na semana ada, traz mudanas que impactam obras em estradas, explorao de petrleo, e at regras de conservao da Mata Atlntica.
Parte das mudanas, porm, foi includa por emendas e tem sido vista por parlamentares como “jabutis”. Ou seja, so alteraes implcitas no texto que afetam reas que no necessariamente so o alvo principal do projeto.
Procurada, a assessoria da senadora Tereza Cristina (PP-MS), relatora do projeto, disse que as justificativas tcnicas para as emendas esto no relatrio. Autor de uma das sugestes, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (Unio-AP), diz que um dos principais argumentos reduzir a burocracia.
Segundo os defensores do PL, o objetivo simplificar e flexibilizar os processos para as atividades consideradas de menor impacto.
Na tera-feira (27), a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, se reuniu com o presidente da Cmara, Hugo Motta(Republicanos-PB), para pedir debate amplo sobre o projeto antes da votao. A reunio aconteceu aps a ministra se envolver no mesmo dia em um bate-boca e abandonar uma sesso no Senado. “No posso aceitar que digresses sejam feitas de forma desrespeitosa”, disse Marina aps a discusso.
A Frente Parlamentar Ambientalista entregou nesta semana carta a Motta listando os problemas da reviso do licenciamento e pedindo para que o texto no seja pautado na Casa – ainda no h data para a votao.
O grupo – que inclui apoiadores do governo e mais parlamentares envolvidos com a causa ambiental – tambm publicou nesta semana uma nota em apoio a Marina Silva aps a discusso no Senado.
Marina Silva em audincia no Senado: ofensas de senadores favorveis ao afrouxamento da lei ambiental (Foto: Geraldo Magela/Agncia Senado)
Confira abaixo quais foram os trechos apontados como “jabutis” no projeto de lei:
Licena Ambiental Especial 6pq2z
A emenda proposta por Alcolumbre cria a “Licena Ambiental Especial” (LAE). Ela prev que projetos classificados pelo Conselho de Governo (rgo de assessoramento Presidncia da Repblica) como “estratgicos” tenham processo priorizado.
Ao Estado, a assessoria de imprensa do senador disse que a proposta visa a reduzir a burocracia e “est ancorada em trs pilares: rigor tcnico, controle institucional e celeridade procedimental”.
Ainda segundo ele, a licena especial “no confere liberdade irrestrita ao Executivo, pois a proposta parte de um rgo colegiado” nem retira a exigncia de cumprir padres ambientais. Acrescenta que o modelo inspirado em modelos do exterior, como o da Espanha.
O texto afirma que essa licena “dever ser priorizada, pelas entidades e rgos pblicos de qualquer esfera federativa”.
A emenda determina que esses projetos tenham trmite mais simples, com s uma fase, sem anlises segmentadas antes da instalao do empreendimento, durante e na etapa de operao.
A medida estabelece prazo de 12 meses para anlise dessas licenas. A ttulo de comparao, o processo de licenciamento do Bloco FZA-M-59, na Margem Equatorial da Foz do Rio Amazonas, tramita desde 2014. Esse pedido inclui o plano de explorar petrleo na regio, que no fica na floresta, mas em uma rea entre o litoral do Amap e o do Rio Grande do Norte.
Na prtica, o mecanismo poderia favorecer esse processo, que defendido pelo presidente do Senado.
Ele tem sido chamado de “Licena da Presso Poltica” pelos ambientalistas, que veem risco de tornar o processo suscetvel a interesses danosos ao ambiente.
“A emenda abre espao para negociatas, clientelismo e outras formas de corrupo institucionalizada, ao permitir que projetos sejam priorizados com base em influncia poltica e que grandes investimentos sejam destravados sem qualquer anlise tcnica”, diz a Frente na carta ao presidente da Cmara.
Foz do Amazonas, no Amap: mecanismo no projeto de licenciamento ambiental facilita explorao de petrleo na Margem Equatorial (Arte: Petrobras/Divulgao)
Prioridade de tramitao 553o5y
Na esteira da facilitao de licenciamento, outra emenda concede processo simplificado para empreendimentos considerados de “segurana energtica nacional”, com prioridade de tramitao caso estejam previstos nas polticas energticas nacionais.
A anlise de ambientalistas de que os termos usados no texto permitem interpretao ampla, que pode favorecer empreendimentos altamente poluentes, como a construo de termeltricas a carvo.
Na justificativa da emenda, o argumento a “necessidade premente de expanso da capacidade energtica do Brasil” somando suposta “morosidade excessiva” do processo de licenciamento.
Obras 50374l
Outra emenda prev que o licenciamento ambiental de obras de pavimentao em vias pr-existentes possa ser feito por meio de Licena por Adeso e Compromisso (LAC).
A LAC dispensa a anlise individual do projeto desde que haja compromisso em aderir a condies pr-estabelecidas. Hoje, o mecanismo permitido s para obras de pequeno porte, mas o novo licenciamento expandiria a licena para obras maiores.
Na justificativa da emenda, o argumento de que as rodovias pr-existentes precisam de manuteno e no faz sentido demandar novo licenciamento para isso.
“A rodovia BR-319 (Manaus-Porto Velho/RO) foi um dia pavimentada e, agora, para sua devida manuteno, a burocracia e a falta de um aparato normativo apropriado tm emperrado a sua recuperao”, diz o texto.
H um ime na pavimentao da BR-319.Ambientalistas consideram que a obra vai aumentar o risco da entrada de grileiros e madeireiros em um dos trechos mais preservados da Amaznia. J os defensores do projeto ressaltam a importncia da ligao terrestre entre as capitais do Amazonas e de Rondnia.
A obra gera divergncia dentro do prprio governo. Enquanto a rea ambiental v o projeto com ressalvas, o Ministrio dos Transportes, tambm favorvel ao PL do licenciamento, defende a obra.
Na carta, os parlamentares ambientalistas destacam que a emenda, ao permitir a pavimentao da BR-319, “gerar um desmatamento sem precedentes” no Amazonas.
Mata Atlntica 1939
Um acrscimo no PL do licenciamento suprime pargrafos da Lei da Mata Atlntica, o que fragiliza a proteo do bioma, segundo organizaes ambientalistas, como Instituto Socioambiental e SOS Mata Atlntica. A emenda prev revogar trechos sobre a autorizao do desmate de vegetao primria e em reas com estgios mdio a avanado de regenerao.
Conforme o Observatrio do Clima, outro problema do novo licenciamento abrir brecha para que trechos da Mata Atlntica sejam suprimidos sem anuncia da Unio e Estados. A lei prev anlise de rgos estaduais para autorizar o desmate.
A justificativa de eliminar conflitos da Lei da Mata Atlntica com a futura regra do licenciamento. Ao Estadona semana ada, Tereza Cristina afirmou que a medida “no muda nada do que feito hoje” e foi includa no marco do licenciamento “apenas para uniformizar procedimentos legais”.
A Mata Atlntica o bioma mais devastado do Brasil. Restam apenas 24% da vegetao original. No ano ado, o desmate na regio caiu 15%na comparao ao ano anterior, mas especialistas apontam a necessidade de reduo ainda maior.
Essa cobertura vegetal fundamental para regular temperaturas e preservar nascentes e rios, que garantem o abastecimento de gua para grandes centros urbanos, como So Paulo.
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Centenas de manifestantes foram s ruas contra o avano do Projeto de Lei que implode o licenciamento ambiental. Projeto est tramitando na Cmara
Manifestao na Av. Paulista, em So Paulo (SP), protestam em apoio a Ministra Marina Silva e contra o PL da Devastao. Foto: Arthur Lamonier/Ato Press/Folhapress
Manifestantes em 12 estados realizaram um ato, neste domingo (01), em diversas cidades do pas, contra o Projeto de Lei 2159/2021, que flexibiliza o licenciamento ambiental. Os manifestantes tambm levaram cartazes em apoio ministra Marina Silva, que na semana ada foi alvo de ataques no Senado.
O PL da Devastao, como apelidou as organizaes sociais, foi aprovado no dia 21 de maio no Senado e retornou Cmara. Veja como foi a manifestao:
Manifestantes fazem caminhada, da Av. Paulista at a Praa Roosevelt, regio central de So Paulo, contra o PL 2159/2022, neste domingo (1). Foto: Wagner Origenes/Ato Press/Folhapress.Manifestao na Av. Paulista em apoio a ministra Marina Silva e contra o PL 2157/2021. Foto: Marina Monteiro/Ato Press/Folhapress.Protesto no centro de Curitiba (PR), contra a PL 2156/2021 e a explorao de petrleo na Amaznia. Foto: Luis Pedruco/Ato Press/FolhapressManifestao, no centro de Curitiba (PR). Foto: Luis Pedruco/Ato Press/Folhapress Ato em Salvador rene manifestantes contra o PL da Devastao. Foto: Renato Cunha/GambAto em Salvador rene manifestantes contra o PL da Devastao. Foto: Renato Cunha/GambAto em Salvador rene manifestantes contra o PL da Devastao. Foto: Renato Cunha/GambAto em Braslia rene manifestantes contra o PL da Devastao. Foto: Mari Belmont/GeledsAto em Braslia rene manifestantes contra o PL da Devastao. Foto: Mari Belmont/GeledsAto em Braslia rene manifestantes contra o PL da Devastao. Foto: Mari Belmont/GeledsAto em So Jos dos Campos, SP. Foto: Juliana Santana/Observatrio do Clima
Pases caminham para que a principal meta do Acordo de Paris seja descumprida. Chance de que o aquecimento fique entre 1,5C e 1,9C em pelo menos um dos prximo cinco anos de 86%, diz ONU
Pedestres enfrentam calor e tempo seco no viaduto do Ch, regio central de So Paulo, nesta tarde de quarta-feira, 11 de setembro de 2024. Foto: Fbio Vieira/FotoRua/Folhapress
Salada Verde
Sua poro fresquinha de informaes sobre o meio ambiente
Em pelo menos um ano entre 2025 e 2029, h 86% de chance da mdia de aquecimento global ser pior que 2024 e ficar acima de 1,5C, diz novo relatrio da Organizao Meteorolgica Mundial (OMM). Isto significa que dificilmente o mundo cumprir o principal objetivo do Acordo de Paris, de se manter at 1,5C abaixo dos nveis pr-industriais.
O relatrio tambm prev que h 80% de chance de que pelo menos um ano entre 2025 e 2029 seja mais quente do que 2024, o ano mais quente j registrado, at o momento e 70%de chance de que o aquecimento mdio de 5 anos para 2025-2029 seja superior a 1,5C. Porm, o aquecimento a longo prazo (mdia de dcadas) deve permanecer abaixo de 1,5C.
As previses climticas globais mostram que as temperaturas devem permanecer em nveis recordes ou prximos a eles nos prximos cinco anos, aumentando os riscos e impactos climticos nas sociedades, meio ambiente e economias.
Previso mdia do conjunto de temperatura prxima superfcie
Confirmado: 2024 foi o primeiro ano em que aquecimento da Terra ultraou 1,5C x4r
Relatrio do Servio Meteorolgico Europeu Copernicus confirma 2024 como o ano mais quente j registrado e o primeiro a superar a meta do Acordo de Paris →
Com os Estados Unidos fora, Brasil pode ganhar protagonismo no Acordo do Clima de Paris 3f6w5x
O tratado, assinado por Barack Obama em 2015, colocava como meta a reduo de 28% da produo de gases de efeito estufa e envio de U$ 3 bilhes para pases mais pobres. Brasil enxerga oportunidade →
Santarm, PA, 19.11.2024 - Queimada em rea de floresta ao longo do ramal do Rancho, na regio de planalto entre Santarm e Uruar, no Par. (Foto: Lalo de Almeida/Folhapress)
A perda de florestas atingiu novos recordes em todo o mundo no ano ado, atingindo 6,7 milhes de hectares, quase o dobro do registrado em 2023 e uma rea prxima a do territrio do Paran, a uma taxa de 18 campos de futebol por minuto. Os nmeros so da plataforma Global Forest Watch (GFW) do World Resources Institute (WRI) e foram divulgados na ltima semana.
Segundo a WRI, esta a primeira vez desde o incio das medies do GFW que os incndios, e no a agropecuria, foram a principal causa da perda de florestas primrias tropicais em todo o mundo, representando quase 50% de toda a destruio. Nos anos anteriores os incndios eram responsveis, em mdia, por apenas 20% do total perdido.
E a perda no foi s em biodiversidade. Globalmente, os incndios emitiram 4,1 gigatoneladas de gases de efeito estufa – liberando mais de 4 vezes as emisses de todas as viagens areas em 2023.
Alm disso, a anlise mostrou que, tambm pela primeira vez, os grandes incndios ocorreram tanto nos trpicos quanto nas florestas boreais. Segundo a WRI, em 2024, o ano mais quente j registrado, condies extremas alimentadas pelas mudanas climticas e pelo El Nio tornaram esses incndios mais intensos e difceis de controlar.
Embora as florestas tenham a capacidade de se recuperar do fogo, o WRI lembra que a presso combinada da converso de terras e de um clima em mudana pode dificultar essa recuperao e aumentar a probabilidade de incndios futuros.
O Instituto tambm ressaltou que a perda de florestas primrias tropicais impulsionada por outras causas tambm aumentou em 14%, o maior aumento desde 2016.
“Este nvel de perda florestal diferente de tudo que vimos em mais de 20 anos de dados. um alerta vermelho global – um chamado coletivo ao para cada pas, cada empresa e cada pessoa que se preocupa com um planeta habitvel. Nossas economias, nossas comunidades, nossa sade – nada disso pode sobreviver sem florestas, disse Elizabeth Goldman, Co-Diretora do Global Forest Watch do WRI.
Amrica Latina 2g3040
De acordo com a anlise, dois teros da perda florestal no Brasil (66%) foram causadas por incndios alimentados pela seca extrema registrada em 2024. Mas alm do fogo, a perda de florestas primrias por outras causas tambm aumentou em 13%, principalmente devido agricultura em larga escala para soja e gado, embora seja menor do que os picos observados no incio dos anos 2000 e na era Bolsonaro.
“O Brasil progrediu no governo Lula, mas a ameaa s florestas ainda persiste. Sem investimentos sustentados na preveno de incndios florestais, fiscalizao mais rigorosa nos estados e foco no uso sustentvel da terra, conquistas arduamente conquistadas correm o risco de serem desfeitas”, diz Mariana Oliveira, Diretora do Programa de Florestas e Uso da Terra do WRI Brasil.
CORUMB, MS, 17.06.2024: QUEIMADA-MS – Brigadistas do Prevfogo do Ibama combatem incndios em frente a regio da APA Baa Negra (rea de Proteo Ambiental), s margens do rio Paraguai, no Pantanal, em Corumb, na segunda-feira (17). (Foto: Bruno Santos/Folhapress)
Na Bolvia, a perda de floresta primria disparou 200% em 2024, totalizando 1,5 milho de hectares. Com isso, a Bolvia fica em segundo lugar na perda de floresta primria tropical, atrs apenas do Brasil, ultraando a Repblica Democrtica do Congo, apesar de ter menos da metade de sua rea florestal.
Na Colmbia, a perda de floresta primria aumentou em quase 50%. No entanto, ao contrrio de outras partes da Amrica Latina, os incndios no foram a principal causa. Em vez disso, a perda no relacionada a incndios aumentou em 53%, devido instabilidade decorrente do rompimento das negociaes de paz, incluindo minerao ilegal e produo de coca.
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Em 2024, a Repblica Democrtica do Congo (RDC) e a Repblica do Congo (ROC) registraram os maiores nveis de perda de floresta primria j vistos, mostra o trabalho da WRI.
Na ROC, a perda de floresta primria disparou 150% em comparao com o ano anterior, sendo que incndios, agravados por condies de calor e seca incomuns, causaram 45% dos danos. Assim como a Amaznia, a Bacia do Congo desempenha um papel crucial como sumidouro de carbono, mas o aumento dos incndios e da perda florestal agora ameaa sua funo vital.
Na RDC, a pobreza, a dependncia das florestas para alimentao e energia e o conflito contnuo impulsionado por grupos rebeldes alimentaram a instabilidade e levaram ao aumento do desmatamento, impulsionando ainda mais a perda florestal.
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Os pases do Sudeste Asitico foram os nicos que no registraram aumento na quantidade de florestas perdidas. A Indonsia reduziu a perda de floresta primria em 11%, revertendo um aumento constante entre 2021 e 2023. Os esforos sob o ex-presidente Joko Widodo para restaurar terras e conter incndios ajudaram a manter as taxas de incndio baixas, mesmo em meio a secas generalizadas.
Da mesma forma, a Malsia registrou uma queda de 13% e pela primeira vez saiu da lista dos 10 pases lderes em perda de floresta primria tropical.
Cristiane Prizibisczki 26z3v
Jornalista com quase 20 anos de experincia na cobertura de temas como conservao, biodiversidade, poltica ambiental e mudanas climticas. J escreveu para UOL, Editora Abril, Editora Globo e Ecosystem Marketplace e desde 2006 colabora com ((o))eco. Adora ser a voz dos bichos e das plantas. →
Vedao que os estados tinham de enviar animais para Rondnia a a no existir mais
Por Toni Francis
OBrasil conquistou, na quinta-feira (29), o reconhecimento internacional como rea livre de febre aftosa sem vacinao por parte da Organizao Mundial de Sade Animal (OMSA). A certificao foi oficializada durante a 92 Sesso Geral da Assembleia Mundial de Delegados da entidade, realizada em Paris, e iguala o pas ao status j alcanado pelo estado de Rondnia. O reconhecimento representa um marco histrico para a agropecuria brasileira e garante a liberao do trnsito de animais suscetveis febre aftosa em todo o territrio nacional, sem as restries anteriormente impostas entre os estados.
Para o governador de Rondnia, Marcos Rocha, o status sanitrio resultado de um esforo conjunto entre o poder pblico e a iniciativa privada, dentro das diretrizes do Plano Estratgico do Programa Nacional de Vigilncia para a Febre Aftosa (PNEFA). “O processo de retirada da vacinao foi conduzido de forma segura, com base na evoluo dos estados em relao ao cumprimento de requisitos mnimos de sanidade”, ressaltou.
Conforme o presidente da Agncia de Defesa Sanitria Agrosilvopastoril do Estado de Rondnia (Idaron), Julio Peres, a conquista refora o compromisso do setor agropecurio com a sanidade animal e a qualidade dos produtos oferecidos ao mercado interno e internacional. “Com esse reconhecimento do Brasil como rea livre de vacinao, o Ministrio da Agricultura e Pecuria (Mapa) deve emitir uma portaria que normatiza o trnsito de animais. Aquela vedao que os estados tinham de enviar animais para Rondnia a a no existir mais”, explicou.
Com o novo cenrio, o Brasil fortalece ainda mais sua posio no mercado internacional como fornecedor confivel de protena animal, abrindo novas oportunidades comerciais e ampliando sua competitividade.