(1) 2 3 4 ... 1167
Brasil : 5 hbitos cotidianos que poluem o meio ambiente
Enviado por alexandre em 12/06/2025 10:25:15

As aes sustentveis estejam cada vez mais presentes no debate pblico, hbitos aparentemente inofensivos tm um peso significativo na degradao do planeta

As aes sustentveis estejam cada vez mais presentes no debate pblico, hbitos aparentemente inofensivos tm um peso significativo na degradao do planeta.

Segundo Thalita Moschini, engenheira ambiental e coordenadora dos cursos de Engenharias da Faculdade Anhanguera, atitudes rotineiras, como lavar a calada com mangueira ou deixar o carregador do celular na tomada, tambm so responsveis por desperdcio de recursos naturais e aumento da poluio.

“A mudana precisa comear dentro de casa. Muitas vezes, o impacto ambiental no est s na indstria ou no agronegcio. Est no banho demorado, no lixo mal descartado, no consumo digital exagerado”, afirma. A seguir, Thalita Moschini lista alguns hbitos cotidianos que poluem. Confira!

Veja tambm

Maio de 2025 foi o segundo mais quente da histria, diz estudo

Como a populao de Cruzeiro do Sul faz sua prpria adaptao ante as alagaes do rio Juru

1. DESCARTAR LEO DE COZINHA NA PIA


Um dos erros mais comuns e prejudiciais ao meio ambiente jogar leo usado na pia. “O leo de cozinha usado, quando jogado na pia, entope tubulaes e polui rios e solos. Um nico litro pode comprometer at 25 mil litros de gua. O ideal guardar o leo em garrafas PET e entreg-lo em pontos de coleta especficos, evitando esse dano ambiental”, explica Thalita Moschini.

2. USO EXCESSIVO DE DELIVERY E DESCARTVEIS


A convenincia das entregas rpidas pode esconder um impacto ambiental preocupante. “A praticidade do delivery vem acompanhada de embalagens de plstico, isopor, talheres descartveis e sacolas. Esses materiais, muitas vezes no reciclveis, acumulam-se nos lixes e nos oceanos, contribuindo para a poluio plstica global”, explica.

Consumo de pl

Alm disso, segundo Thalita Moschini, consumo excessivo desses itens “contribui para o desmatamento e para a emisso de gases do efeito estufa durante a produo. Sempre que possvel, importante optar por verses recicladas e evitar desperdcios, reduzindo assim o impacto ambiental”.

3. DEIXAR CARREGADORES CONECTADOS NA TOMADA


Um hbito aparentemente inofensivo pode estar gerando desperdcio de energia em larga escala. “Mesmo sem o aparelho conectado, os carregadores continuam consumindo energia eltrica.

Mão tirando carregador de uma extensão

Fotos: Reproduo

Esse consumo silencioso, multiplicado por milhes de pessoas, representa um gasto energtico significativo e desnecessrio”, observa Thalita Moschini.

4. LAVAR A CALADA COM MANGUEIRA


O desperdcio de gua nesse hbito domstico maior do que se imagina. “ um hbito comum, mas extremamente prejudicial, pois pode gastar at 560 litros de gua em uma hora. Alm disso, a gua carrega sujeira e produtos qumicos que vo direto para o sistema de drenagem urbana, contaminando rios e crregos”, destaca a especialista.

5. O IMPACTO INVISVEL DA VIDA DIGITAL


Mesmo aes rotineiras no ambiente virtual tm sua pegada ambiental. “Pouca gente imagina que atividades simples como enviar e-mails com anexos grandes, manter arquivos acumulados em nuvem ou maratonar vdeos em alta definio consomem muita energia.


Os data centers que sustentam a internet so grandes emissores de CO?. Diminuir o uso excessivo da tecnologia e limpar arquivos virtuais so formas eficazes de colaborar com o meio ambiente”, explica Thalita Moschini.

Fonte: NSC

LEIA MAIS

Brasil : MPRO visita Reserva Extrativista do Rio Cautrio para acompanhar aes socioambientais
Enviado por alexandre em 12/06/2025 10:20:14


O Ministrio Pblico (MPRO), por meio do Grupo de Atuao Especial em Meio Ambiente (GAEMA), coordenado pela promotora de Justia Valria Giumelli Canestrini, visitou nesta tera-feira (10/6) a Reserva Extrativista (Resex) do Rio Cautrio, no municpio de Costa Marques, em Rondnia.

O objetivo foi verificar de perto os projetos socioambientais desenvolvidos na rea e reforar o dilogo com as comunidades tradicionais que vivem na regio. Durante a visita tcnica, a promotora percorreu trechos da reserva, conversou com representantes das associaes locais e ouviu moradores sobre as atividades realizadas. As aes incluem conservao da floresta, uso sustentvel dos recursos naturais e gerao de renda para as famlias extrativistas.


Durante a programao, tambm foi realizada uma reunio com representantes da Secretaria de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), que apresentaram as atividades que vm sendo desenvolvidas junto unidade de conservao, incluindo aes de fiscalizao, monitoramento ambiental e apoio tcnico s comunidades extrativistas.

A Resex do Rio Cautrio uma rea de proteo estadual voltada ao uso sustentvel. Foi criada para garantir os direitos das populaes tradicionais, preservar a biodiversidade e permitir atividades econmicas que respeitam os ciclos da floresta amaznica.

A promotora Valria Canestrini ressaltou que a unidade tem papel estratgico para a proteo da Amaznia e para o fortalecimento das comunidades que dependem da floresta para viver.

A visita da promotora refora o compromisso do Ministrio Pblico de Rondnia com a defesa do meio ambiente e dos direitos das populaes tradicionais. A Constituio garante o direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado e cabe ao MPRO atuar para que esse direito seja respeitado por todos.

Gerncia de Comunicao Integrada (GCI)
Brasil : Licenciamento forte pode reduzir a perda de espcies e os prejuzos em negcios
Enviado por alexandre em 11/06/2025 15:48:30

Pelo contrrio, afrouxar suas regras tende a aumentar a judicializao e alargar prazos e custos de empreendimentos

Fontes projetam danos conservao ambiental, s pessoas e economias se forem aprovadas as alteraes no licenciamento tramitando no Congresso Nacional. O texto ser avaliado novamente na Cmara e depois vai sano ou veto presidencial.

Licenciar obras para que causem menos danos ambientais regra no Brasil desde o incio dos anos 1980. Graas a isso, variadas espcies estariam driblando a extino, aponta Pedro Develey, diretor-executivo da ong Save Brasil.

Um caso o da arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari), ave ameaada que morre em choques com geradores elicos e fiao de energia eltrica, na Caatinga do interior da Bahia.

Veja tambm

Em ano de COP30, evento em Belm debate restaurao da Amaznia

Como a populao de Cruzeiro do Sul faz sua prpria adaptao ante as alagaes do rio Juru

“Por causa dos estudos de impacto ambiental e discusso com a sociedade civil, todo o projeto foi revisado e medidas de compensao esto sendo discutidas e implementadas”, ressalta o bilogo.

Outro exemplo vem da Serra do Mar no estado de So Paulo, onde a licena para um gasoduto disparou aes para proteger a tambm ameaada jacutinga (Aburria jacutinga), um elegante emplumado da Mata Atlntica.

Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS noFacebook,Twittere noInstagram

Entre no nosso Grupo deWhatApp,CanaleTelegram

“A participao e conhecimento tcnico dos gestores das unidades de conservao afetadas foram chaves para a determinao das compensaes ambientais”, detalhou Develey. Ele lembra que os dois empreendimentos esto implantados e operando, com critrios de proteo ambiental. “So exemplos de como necessrio e possvel respeitar os processos [de licenciamento]”, ressalta o especialista.

Fonte: O Eco

LEIA MAIS
Brasil : Maio de 2025 foi o segundo mais quente da histria, diz estudo
Enviado por alexandre em 11/06/2025 15:47:07

A mdia de calor no mundo todo s fica atrs do mesmo perodo em 2024

Em 2025, o mundo vivenciou o segundo ms de maio mais quente da histria, segundo o Servio de Mudanas Climticas Copernicus, da Unio Europeia, divulgado na noite desta tera-feira (10).

A temperatura mdia do ar em todo o planeta foi calculada em 15,79C, apenas 0,12C abaixo do recorde para maio, em 2024 (15,91C).

O boletim mensal indica que as temperaturas da superfcie global no ms ado foram em mdia 1,4C mais altas do que no perodo pr-industrial de 1850-1900, quando os humanos comearam a queimar combustveis fsseis em escala industrial.

Veja tambm

Como a populao de Cruzeiro do Sul faz sua prpria adaptao ante as alagaes do rio Juru

Governo do Amazonas divulga boletim sobre a cheia no estado, nesta tera-feira

Os dados aparecem em um momento contraditrio da ao climtica mundial: enquanto China e Unio Europeia diminuem suas emisses, o governo Trump, nos EUA, e empresas de tecnologia aumentam o uso de combustveis fsseis.

“As temperaturas ficaram acima da mdia no oeste da Antrtida, em uma grande rea do Oriente Mdio e oeste da sia, no nordeste da Rssia e no norte do Canad” , acrescentou o boletim do Copernicus.

FIM DA SEQUNCIA PREOCUPANTE

Planeta estava em uma sequ

Foto:Reproduo

Nos ltimos 22 meses, o mundo registrou mdias mensais de temperaturas acima de 1,5C da temperatura pr-industrial. A sequncia s foi quebrada agora, nos dados obtidos em maio de 2022, com 1,4C acima.

“Embora isso possa oferecer um breve alvio para o planeta, esperamos que o limite de 1,5C seja excedido novamente em um futuro prximo devido ao aquecimento contnuo do sistema climtico” , disse Carlo Buontempo, diretor do Copernicus.

O conceito por trs da temperatura usado como medidor a meta limite de aquecimento global a 1,5C acima dos nveis pr-industriais, para combater os impactos das mudanas climticas. A meta foi estabelecida no Acordo de Paris.Segundo o Copernicus, o perodo de junho de 2024 a maio de 2025 foi 1,57C mais quente que a mdia na poca anterior industrializao.

IMPACTOS DAS SECAS

Regies do Reino Unido, Alemanha, Sucia e Dinamarca enfrentaram em maio a pior seca e os menores nveis de umidade do solo desde 1979. Rssia, Ucrnia e Turquia tambm registraram chuvas muito abaixo do normal.


A falta de chuva provocou o menor fluxo de gua nos rios da Europa durante a primavera desde o incio das medies, em 1992.

Fonte: IG

LEIA MAIS

Brasil : Como a populao de Cruzeiro do Sul faz sua prpria adaptao ante as alagaes do rio Juru
Enviado por alexandre em 11/06/2025 00:34:59

Construes em palafitas amenizam os impactos das cheias do rio Juru em Cruzeiro do Sul; nmero de desabrigados bem menor do que na comparao com outras cidades

Em artigo para Varadouro, o engenheiro civil cruzeirense Irlan Moura nos conta como uma herana cultural dos tempos dos seringais faz os moradores dos bairros mais baixos da segunda maior cidade acreana amenizar os impactos das cheias do rio Juru. A sabedoria ribeirinha de observar o movimento das guas leva moradores da Vrzea, Cruzeirinho e Miritizal a construrem suas casas numa altura adaptada para enfrentar os transbordamentos do manancial.

Ano aps ano, as cidades acreanas so impactadas, com mais intensidade, pelos eventos climticos extremos. Do Alto Acre ao Alto Juru os efeitos sentidos pela populao so os mesmos. E, logicamente, os mais impactados so os moradores de bairros localizados nas partes baixas, nas periferias, reas mais sujeitas ao transbordamento dos rios. Assim acontece em Rio Branco, em Cruzeiro do Sul, em Tarauac, em Brasilia

No perodo do inverno, cidades, comunidades ribeirinhas e aldeias so atingidas pelas alagaes. J no vero, o efeito inverso, com os mananciais em nveis crticos de vazante. Em muitos locais, fontes secam por completo, deixando os moradores sem gua at mesmo para beber.

Veja tambm

Governo do Amazonas divulga boletim sobre a cheia no estado, nesta tera-feira

Ipaam registra queda de 21,09% no desmatamento e 37,5% nos focos de calor no Amazonas em maio

Sejam as alagaes ou as secas, a nossa nova realidade climtica – ou o nosso novo normal – exige medidas de mitigao e resilincia. Enquanto o poder pblico no Acre totalmente omisso em executar polticas eficientes para amenizar os danos destas oscilaes extremas, a prpria sociedade faz suas adaptaes.

E a populao dos bairros localizados na parte baixa de Cruzeiro do Sul o melhor exemplo disso. Apesar de a cidade ser frequentemente atingida pelas alagaes do rio Juru, os moradores das comunidades como Miritizal, Lagoa, Vrzea e Cruzeirinho conseguem mitigar os efeitos. Essa mitigao no fruto de polticas da prefeitura ou do governo.

Mesmo com o rio Juru invadindo as ruas, a populao permanece dentro de casa. Saem os carros e motos, e entram as canoas como meio de transporte. Essa uma autoadaptao que a populao mais pobre de Cruzeiro do Sul trouxe dos tempos dos seringais, quando tambm morava s margens dos rios. J acostumados com o sobe e desce das guas, eles constroem suas casas em nveis para enfrentar as enchentes – sem ter que abandonar a moradia.

Na capital Rio Branco, enquanto milhares de pessoas so desabrigadas todos os anos pelos transbordamentos do rio Acre, em Cruzeiro do Sul as pessoas ficam dentro do aconchego de suas moradias at o momento em que o imponente Juru no adentra os imveis por completo.

https://s2506.imxsnd48.com/2==wMipzNwYjNiljOt92YuwWah12ZANXYpJXYjFmevRGbhRncvBnLu92cslmb6YjN5AzN5cjM5EjOn5GcuQTYzEGM5UGNklTNlBzNhFjNwEzM5UzNzUjZ1UTNjhjMGJTJjhjMGJTJzEjNxMjRyUiNyYTMx8VL1ETLf9VLwITLfpzN" width="600" height="400" alt="" />

Em artigo para Varadouro, o engenheiro civil cruzeirense Irlan Moura nos conta o porqu dessa diferena de impactos das alagaes entre as duas maiores cidades acreanas. Especialista em engenharia ambiental, ele tambm fala um pouco sobre essa resilincia da populao de Cruzeiro do Sul, herdada dos tempos dos seringais s margens do rio Juru.

As cheias dos rios amaznicos so um fenmeno natural que molda a vida de milhares de pessoas no Acre. Para as comunidades ribeirinhas, a variao do nvel das guas, com seus ciclos de enchente e vazante, uma realidade constante. No entanto, a forma como diferentes comunidades se adaptam a essas variaes sazonais revela aspectos importantes sobre a interao entre o homem, o ambiente e o desenvolvimento urbano. Ao compararmos a realidade dos moradores ribeirinhos urbanos de Cruzeiro do Sul com aqueles de Rio Branco, emerge um quadro fascinante de resilincia e vulnerabilidade.

Em Cruzeiro do Sul, municpio com quase 100 mil moradores, considerado a Capital do Vale do Juru, a paisagem ribeirinha apresenta caractersticas distintas que conferem aos seus habitantes uma maior facilidade em lidar com a imprevisibilidade das guas. Uma das principais razes reside na arquitetura predominante das reas alagadias.

As construes em madeira, frequentemente erguidas sobre palafitas elevadas, demonstram uma compreenso intrnseca da dinmica fluvial. Essa tcnica construtiva permite que as casas acompanhem a elevao do nvel do rio Juru, minimizando os danos e garantindo a segurana das famlias e seus pertences.

Essa adaptabilidade arquitetnica no um acaso. Ela est profundamente enraizada na histria e na cultura da regio. Muitos dos moradores de Cruzeiro do Sul, ou seus anteados, viveram boa parte de suas vidas em seringais ou comunidades ribeirinhas mais isoladas.


Essa experincia de convvio prximo com a natureza e seus ritmos, imps um aprendizado contnuo sobre como construir e viver em harmonia com o ciclo das guas na Amaznia. A madeira, material relativamente abundante e vel, tornou-se a escolha natural para edificaes que precisam ser resilientes s alagaes.

Alm disso, a urbanizao mais recente de Cruzeiro do Sul, em comparao com a capital Rio Branco, resultou em uma menor presso urbanstica sobre os bairros ribeirinhos. J em Rio Branco, cidade de quase 365 mil moradores, o crescimento desordenado da cidade muitas vezes avanou sobre reas de vrzea, com construes mais slidas e de alvenaria, que oferecem menor flexibilidade diante das cheias.

A forte especulao imobiliria e a falta de planejamento urbano adequado em algumas reas da capital acabaram por aumentar a vulnerabilidade de muitas famlias que residem em zonas de risco.

Em Cruzeiro do Sul, por outro lado, observa-se uma ocupao mais espaada e, tendo uma menor densidade populacional e menor presso por terrenos urbanos, permitiu que as tradies construtivas ribeirinhas fossem mais preservadas. A cultura da adaptao, transmitida de gerao para gerao, continua a ser um fator crucial na resilincia dessas comunidades.

A diferena na relao com o ambiente tambm se manifesta na forma como os moradores de Cruzeiro do Sul lidam com a logstica durante as cheias. A familiaridade com o transporte fluvial e a posse de pequenas embarcaes facilitam o deslocamento e o o a servios essenciais mesmo durante os perodos de enchentes. A rede social e a solidariedade comunitria tambm desempenham um papel importante, com vizinhos auxiliando uns aos outros e compartilhando recursos.

Em Rio Branco, a situao pode ser mais complexa. Muitas famlias afetadas pelas cheias residem em bairros mais densamente povoados, com infraestrutura urbana precria e menor o a alternativas de transporte fluvial. A dependncia de vias terrestres, que muitas vezes ficam alagadas, dificulta o o a servios bsicos como sade, educao e abastecimento. A falta de planejamento urbano em reas de risco agrava a situao, expondo um nmero maior de pessoas aos impactos das cheias.

https://s2506.imxsnd48.com/5==wMipzY0MmZ0kjOt92YuwWah12ZANXYpJXYjFmevRGbhRncvBnLu92cslmb6YjN5AzN5cjM5EjOn5GcukDMzI2M1gjM4MjN0gTZ4QDZycjM2EmM4EjNiFGNwMGOGJTJwMGOGJTJzEjNxMjRyUiNyYTMx8VL1ETLf9VLwITLfpDM" width="600" alt="" />

Fotos:Paulo Henrique Costa

importante ressaltar que ambas as cidades enfrentam desafios significativos durante os perodos de cheia, e as comunidades ribeirinhas em ambas as localidades necessitam de apoio governamental e da sociedade civil. No entanto, a anlise comparativa revela que a experincia histrica, as caractersticas da urbanizao e as tradies culturais em Cruzeiro do Sul parecem conferir aos seus moradores uma maior capacidade de adaptao s variaes sazonais do nvel dos mananciais.

Essa observao no implica em minimizar o sofrimento das famlias em Cruzeiro do Sul durante as alagaes, mas, sim, em destacar a importncia de aprender com as estratgias de adaptao desenvolvidas por essas comunidades. As solues para mitigar os impactos das cheias no Acre devem levar em considerao as particularidades de cada regio, valorizando o conhecimento tradicional e buscando integrar solues de engenharia com prticas construtivas mais resilientes.


Em Rio Branco, fundamental um planejamento urbano mais rigoroso, que evite a ocupao de reas de risco e invista em infraestrutura adequada para lidar com as cheias. A experincia de Cruzeiro do Sul demonstra que a adaptao no apenas uma questo de construir casas sobre palafitas, mas tambm de preservar um modo de vida que reconhece e respeita o ritmo da floresta. Ao valorizar o conhecimento ancestral e as prticas sustentveis, o Acre pode construir um futuro mais resiliente para todas as suas comunidades ribeirinhas. O ciclo das cheias continuar, e como temos visto, com mais intensidade e frequncia diante das mudanas climticas, mas a forma como as comunidades a acompanham pode ser transformada pela sabedoria, planejamento e adaptao.

LEIA MAIS
(1) 2 3 4 ... 1167
Publicidade Notcia