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Coluna Meio Ambiente : Educao ambiental aproxima estudantes do maior manguezal do planeta
Enviado por alexandre em 04/02/2025 01:05:08

Organizadores esperam atingir novos alunos em 2025, por conta da COP30

Ajuru, turu e caranguejo-u so espcies de frutos e animais que fazem parte da cultura alimentar e da economia da maior faixa contnua de manguezal do mundo. So to presentes no dia a dia dos moradores de Bragana, no estado do Par, que bem comum receber um convite para tomar um caldo do molusco turu, ou para catar ajuru, um fruto rosado e doce, na praia.

Localizada na chamada Regio do Salgado, no nordeste do estado, a cidade da Amaznia tambm est s margens do Oceano Atlntico e por isso mistura as paisagens da floresta com a vida marinha, resultando em uma natureza nica no planeta: um manguezal que se estende desde a costa do estado do Par at o Maranho, por 679 quilmetros. a maior extenso contnua desse ecossistema do planeta.

Segundo o pesquisador Marcus Fernandes, coordenador do Laboratrio de Ecologia dos Mangues, da Universidade Federal do Par (UFPA), a presena abundante desse ecossistema costeiro posiciona o Brasil como o segundo pas com a maior rea de manguezal do mundo, atrs apenas da Indonsia.

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Metas para 2025: propagar a cultura ocenica e proteger, cada vez mais, o ecossistema marinho

Mortes por poluio do ar expem desafios da indstria no Brasil

E a costa amaznica, que inclui os estados do Amap, Par e Maranho, concentra mais de 80% dessas reas. “ uma regio extremamente diferenciada, porque tem uma bacia hidrogrfica muito grande de gua doce e a diferencia muito dos outros manguezais da costa brasileira. Da costa Nordeste, que tem uma bacia fluvial menor, da costa Sudeste e da costa Sul”, explica. De acordo com Fernandes, o grande volume de gua doce carrega sedimentos e nutrientes que tornam esse ecossistema nico na Regio Norte do pas.

Bras

“Aqui, a gente tem uma alta conectividade com diferentes sistemas. Conectividade tanto com os recifes de coral – os corais amaznicos que se descobriu desde a dcada de 70 – conectividade com todo um outro tipo de floresta de novos ecossistemas como vrzeas de mar, igaps, terra firme, restingas e outros sistemas que so florestados e so to ricos tambm em diversidade, tanto de fauna quanto de flora”, destaca.

VIVNCIA


Apesar de o Brasil estar entre os 15 pases com as maiores zonas costeiras do mundo e ter mais da metade da populao, 54,8%, vivendo no litoral, conhecer um mangue ainda uma experincia para poucos. Aos 17 anos, Maria Eduarda Mendes mora no litoral, cresceu vendo o mar de Bragana, mas durante toda a infncia s conhecia os manguezais pelas histrias que o av e o tio pescadores contavam.

Bras

Fotos: Reproduo

Em 2024, quando cursava o 1 ano no ensino mdio, participou do Escola Vai ao Mangue, um projeto de educao ambiental promovido pelo Instituto Peabiru, uma organizao da sociedade civil de interesse pblico (Oscip). Ao conhecer detalhes do ecossistema de gua salobra, com uma biodiversidade diferente da floresta e tambm do mar, Maria Eduarda pde sentir a textura da lama, ver as longas razes da vegetao e aprender sobre os animais que trazia na memria de cada histria ouvida.

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“Quando a gente veio de l, quando eu voltei, eu cheguei contando para todo mundo aqui de casa o quanto foi divertido e o quanto eu queria poder vivenciar isso cada vez mais”, lembra.

Fonte: O Eco

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Coluna Meio Ambiente : Educao ambiental aproxima estudantes do maior manguezal do planeta
Enviado por alexandre em 03/02/2025 12:16:21

Organizadores esperam atingir novos alunos em 2025, por conta da COP30

Ajuru, turu e caranguejo-u so espcies de frutos e animais que fazem parte da cultura alimentar e da economia da maior faixa contnua de manguezal do mundo. So to presentes no dia a dia dos moradores de Bragana, no estado do Par, que bem comum receber um convite para tomar um caldo do molusco turu, ou para catar ajuru, um fruto rosado e doce, na praia.

Localizada na chamada Regio do Salgado, no nordeste do estado, a cidade da Amaznia tambm est s margens do Oceano Atlntico e por isso mistura as paisagens da floresta com a vida marinha, resultando em uma natureza nica no planeta: um manguezal que se estende desde a costa do estado do Par at o Maranho, por 679 quilmetros. a maior extenso contnua desse ecossistema do planeta.

Segundo o pesquisador Marcus Fernandes, coordenador do Laboratrio de Ecologia dos Mangues, da Universidade Federal do Par (UFPA), a presena abundante desse ecossistema costeiro posiciona o Brasil como o segundo pas com a maior rea de manguezal do mundo, atrs apenas da Indonsia.

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Bras

“Aqui, a gente tem uma alta conectividade com diferentes sistemas. Conectividade tanto com os recifes de coral – os corais amaznicos que se descobriu desde a dcada de 70 – conectividade com todo um outro tipo de floresta de novos ecossistemas como vrzeas de mar, igaps, terra firme, restingas e outros sistemas que so florestados e so to ricos tambm em diversidade, tanto de fauna quanto de flora”, destaca.

VIVNCIA


Apesar de o Brasil estar entre os 15 pases com as maiores zonas costeiras do mundo e ter mais da metade da populao, 54,8%, vivendo no litoral, conhecer um mangue ainda uma experincia para poucos. Aos 17 anos, Maria Eduarda Mendes mora no litoral, cresceu vendo o mar de Bragana, mas durante toda a infncia s conhecia os manguezais pelas histrias que o av e o tio pescadores contavam.

Bras

Fotos: Reproduo

Em 2024, quando cursava o 1 ano no ensino mdio, participou do Escola Vai ao Mangue, um projeto de educao ambiental promovido pelo Instituto Peabiru, uma organizao da sociedade civil de interesse pblico (Oscip). Ao conhecer detalhes do ecossistema de gua salobra, com uma biodiversidade diferente da floresta e tambm do mar, Maria Eduarda pde sentir a textura da lama, ver as longas razes da vegetao e aprender sobre os animais que trazia na memria de cada histria ouvida.

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“Quando a gente veio de l, quando eu voltei, eu cheguei contando para todo mundo aqui de casa o quanto foi divertido e o quanto eu queria poder vivenciar isso cada vez mais”, lembra.

Fonte: O Eco

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Coluna Meio Ambiente : Mortes por poluio do ar expem desafios da indstria no Brasil
Enviado por alexandre em 02/02/2025 14:41:43

Concentrao industrial aumenta mortalidade, reforando a urgncia de mais monitoramento e aes para reduzir emisses

Os municpios brasileiros com algumas das maiores taxas de mortalidade relacionadas poluio do ar esto em regies de intensa atividade industrial. o que mostra um levantamento do Dialogue Earth com base em dados do Vigiar, plataforma lanada em 2024 pelo governo federal para monitorar a poluio e seus impactos no pas.

Diversas cidades com forte atividade industrial no estado de So Paulo, o mais desenvolvido do pas, figuram no topo do ranking. Por exemplo, So Caetano do Sul, no polo industrial do ABC Paulista, registrou 320 mil mortes atribudas poluio do ar para cada 100 mil habitantes entre 2021 e 2023 – a mdia brasileira no perodo foi de 83 por 100 mil habitantes.

Outros destaques incluem Osasco, Guarulhos e a capital So Paulo, que tambm figuram entre as cidades mais poludas do pas, segundo a plataforma World Air Quality. Os municpios brasileiros com algumas das maiores taxas de mortalidade relacionadas poluio do ar esto em regies de intensa atividade industrial.

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Operao da Polcia Federal e Ibama apreende 33 animais em posse de traficantes

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o que mostra um levantamento do Dialogue Earth com base em dados do Vigiar, plataforma lanada em 2024 pelo governo federal para monitorar a poluio e seus impactos no pas.

Diversas cidades com forte atividade industrial no estado de So Paulo, o mais desenvolvido do pas, figuram no topo do ranking. Por exemplo, So Caetano do Sul, no polo industrial do ABC Paulista, registrou 320 mil mortes atribudas poluio do ar para cada 100 mil habitantes entre 2021 e 2023 – a mdia brasileira no perodo foi de 83 por 100 mil habitantes. Outros destaques incluem Osasco, Guarulhos e a capital So Paulo, que tambm figuram entre as cidades mais poludas do pas, segundo a plataforma World Air Quality.

No Brasil, os maiores emissores de gases do efeito estufa so as atividades agropecurias e as mudanas no uso da terra, que incluem os incndios florestais relacionados ao desmatamento da Amaznia – ambos representando quase 80% das emisses domsticas. Porm, os dados do Vigiar destacam o maior impacto da poluio causada pelas indstrias na sade humana. Outros fatores, como as emisses dos transportes, tambm podem influenciar os resultados.

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“Diria que os dois tipos de poluio [de queimadas e indstrias] so ruins, mas a poluio industrializada e de transporte tm efeito de longo prazo, contnua”, disse Ethel Maciel, secretria de Vigilncia em Sade e Ambiente no Ministrio da Sade, responsvel pelo lanamento do .

Fonte: O Eco

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https://portaldozacariouropretoonline.noticiaderondonia.com.br/site/noticia/mortes-por-poluicao-do-ar-expoem-desafios-da-industria-no-brasil/" data-width="100%" data-numposts="10" style="width: 100%;">
Coluna Meio Ambiente : Operao resgata macacos silvestres aps denncias no interior do Amazonas
Enviado por alexandre em 31/01/2025 16:07:58

Alguns animais j haviam morrido devido falta de cuidados

Uma operao resgatou seis macacos silvestres em Pauini, a 523 quilmetros de Manaus (AM), aps denncias de crimes ambientais. De acordo com o delegado Gustavo Kallil, da Polcia Civil do Amazonas (PC-AM), os animais estavam presos com cordas e pedaos de ferro em um local insalubre que abrigava mais de dez exemplares de diferentes espcies. Alguns animais j haviam morrido devido falta de cuidados.

Durante a ao, os responsveis pelos maus-tratos foram identificados e levados delegacia, onde respondero por crimes ambientais e ficaro disposio da Justia. Os macacos resgatados foram encaminhados para um centro de reabilitao em Rio Branco, no Acre.

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A operao foi realizada pela PC-AM, Polcia Militar do Amazonas (PM-AM), Instituto Chico Mendes de Conservao da Biodiversidade (ICMBio) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis (Ibama).

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Fonte: Revista Cenarium

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Coluna Meio Ambiente : Projeto em fazenda de gado busca proteger espcie de raposa que s existe no Brasil
Enviado por alexandre em 28/01/2025 12:28:26

A raposa-do-campo o nico candeo endmico tanto do Cerrado quanto do Brasil; hoje tenta sobreviver entre pastagens de gado e lavouras de soja

Elas apareceram ao crepsculo. O dia terminava em um cu mesclado de rosa e amarelo quando um filhote se mexeu na relva. A me surgiu em seguida, ruiva da cor da terra, pequena, delgada. Krah-Kanela uma me experiente, j teve pelo menos quatro ninhadas em seus seis anos estimados de vida.

A quantidade de parceiros no fica aqum: atualmente ela est com MacDonald, o quinto, padrasto de seus trs novos filhotes. O ciclo da vida foi lhe tirando os parceiros, e tambm a ponta do rabo, mas ela segue resiliente na sua jornada em meio a reas de gado no municpio goiano de Corumbaba.

A raposa-do-campo (Lycalopex vetulus), ou raposinha, um animal pequeno, mas de superlativos: a menor entre as espcies de candeo que ocorrem no Brasil a nica endmica no s do Cerrado, mas tambm do pas. tambm a nica que tem os cupins como sua principal fonte de alimento, o que a leva a viver em campos limpos e abertos do bioma, onde a vegetao mais baixa e os cupinzeiros so mais aparentes. Costuma morar em buracos antes abertos por tatu-pebas.

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A ninhada nasce no ms de setembro, e a me e o pai dividem as tarefas na criao dos bebs, buscando comida e vigiando a toca para afugentar predadores. Os filhotes comeam a desmamar em dezembro, e o cuidado parental vai diminuindo a partir de ento. O pai e a me j no moram na mesma toca que os filhotes – alis, cada um tem a sua – e, conforme as crianas se tornam jovens, os pais vo expulsando-os da casa e do territrio, seguindo uma estratgia natural para evitar a procriao entre familiares.

Por ser uma espcie onvora, que se alimenta de animais e vegetais, a raposinha tem um papel preponderante no Cerrado. Ela consome sobretudo cupins, mas tambm besouros, roedores e frutos, potencialmente contribuindo para a disperso de espcies de flora: na Chapada dos Guimares, um estudo de 1998 e outro de 2020 identificaram que a raposa chega a consumir em torno de 30 espcies vegetais diferentes em reas naturais.

Foto: Reproduo

Alm de haver uma relao direta entre raposas e tatu-pebas, existe uma forte correlao entre as chuvas, os cupins e as ninhadas de raposinhas. Nascidos em setembro, os filhotes saem das tocas um ms depois, prontos para se fartarem com a revoada de cupins causada pelo incio das chuvas em outubro.

Ainda h muitas perguntas a serem respondidas sobre a espcie, que atualmente considerada como quase em risco de extino, mas as ameaas j so bem conhecidas pelos pesquisadores: diminuio do seu habitat natural, atropelamento em ferrovias e rodovias, perseguio e conflito com ces domsticos, conflito direto com pessoas (que atiram, envenenam e matam filhotes na toca) e diferentes doenas – tanto as que tm relao com os ces, como parvovirose, cinomose e sarna, como as derivadas do meio silvestre, como leishmaniose e doena do carrapato. Quanto mais degradado for o ambiente natural de Cerrado, mais suscetveis as raposas ficam s doenas que so causadas pelo contato com as pessoas e o meio domstico.

Plantaes de soja tambm tm se mostrado uma ameaa para a espcie, porque a altura e a densidade das plantas dificultam a movimentao dos indivduos. Das 11 fitofisionomias principais do Cerrado – categorizadas em formaes savnicas, florestais e campestres –, as raposas ocupam os chamados campos limpos, onde a vegetao formada principalmente por gramneas nativas e poucos arbustos. Na paisagem transformada pelo ser humano, a que mais se aproxima deste cenrio original a pastagem do gado, com seu capim, moitas e algumas rvores. Nos ltimos anos, porm, o gado tem perdido espao para a soja, uma transio que traz mais trabalhadores e, consequentemente, mais ces domsticos e movimentao nas estradas de cho, intensificando os perigos j existentes.

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Com poucas unidades de conservao espalhadas entre uma maioria absoluta de terras privadas no Cerrado, a situao para a raposinha desafiadora. Segundo uma anlise de viabilidade populacional realizada pelo Programa de Conservao Mamferos do Cerrado (PCMC), h 80% de probabilidade de que a raposa-do-campo deixe de existir em 50 anos. O modelo no diz que isso vai acontecer, mas mostra nmeros altos o suficiente para alertar que o animal sensvel maneira como as pessoas usam e modificam o ambiente.

Fonte: O Eco

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