As unidades de conservao do Brasil tiveram uma reduo expressiva no desmatamento em 2024. No ano ado, foram perdidos 579 km dentro das reas protegidas do pas, o equivalente ao territrio da capital de So Lus, Maranho. O nmero representa uma reduo de 42,5% em relao a 2023, quando foram desmatados 967,6 km.
Os nmeros so do Relatrio Anual do Desmatamento, realizado pelo MapBiomas e lanado na quinta-feira (15).
A anlise do MapBiomas mostrou que as UCs de proteo integral perderam 45,7 km para o desmatamento em 2024, uma reduo de 57,9%, quando comparado com o ano anterior. J as Unidades de Conservao de Uso Sustentvel perderam cerca de 526,8 km, uma reduo de 28%.
Cerca de 44% da rea desmatada em UCs no Brasil aconteceram na Amaznia, com 25,4 km. Deste total, 45% esto localizados em reas de Proteo Ambiental (APAs).A APA Triunfo do Xingu (PA), UC de Uso Sustentvel, foi a unidade com maior rea desmatada no Brasil, com 64 km. Esse nmero representa uma reduo de 31,7% em relao a 2023, quando ocupava o terceiro lugar no ranking, com 93,9 km.
Em segundo lugar est a APA Serra da Ipiapaba, localizada entre os estados do Cear e Piau, com 61,4 km, seguida pela APA da Chapada do Araripe, entre Cear, Pernambuco e Piau, com 59,6 km.
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O MapBiomas contabilizou 159,3 km de perda de vegetao nativa dentro de Terras Indgenas em 2024, uma reduo de 24% no desmatamento nessas reas em relao a 2023. Essa rea equivale a 1,3% do total desmatado no Brasil no ano ado.
Apenas 33% das TIs no Brasil tiveram ao menos um evento de desmatamento detectado, isto significa que dois teros das Terras Indgenas brasileiras no tiveram qualquer evento de desmatamento em 2024.
A Terra Indgena Porquinhos dos Canela-Apnjekra (MA) foi a que registrou maior rea desmatada: 62 km um aumento de 125% em relao a 2023. Com isso, ela se manteve novamente na primeira posio do ranking.
Cachoeira Seca (PA) aparece em segundo no ranking, com 14,6 km de desmatamento, seguida pela TI Sarer (MT), com 9,6 km desmatados, e Kayap (PA), com 6,9 km.
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