Surto de toxoplasmose: Mdico orienta populao e descarta epidemia da doena em Ouro Preto

O mdico lvaro Hoffmann (foto) que atende na rede pblica de Sade de Ouro Preto do Oeste, descartou uma epidemia da doena Toxoplasmose que acometeu um nmero significativo de pessoas nos ltimos dias na regio. O mdico confirmou que foram feitos exames em alguns pacientes e o resultado foi positivo, mas que as medidas cabveis j esto sendo adotadas para impedir a proliferao da doena.

Os possveis casos de toxoplasmose no municpio comearam a surgir aps um caminho Ford Cargo, cor prata, placas BMF- Rolim de Moura, ao desviar da fiscalizao da balana do DNIT na BR 364 zona rural de Ouro Preto, caiu dentro do Rio Boa Vista que abastece a cidade. Na poca (30/07), o motorista do caminho disse que a carga era de sal para gado, mas logo descobriu que o pesado veiculo carregava foragem de aves o que pode ter originado a contaminao da gua que consumida pela populao.

Segundo explicao clinica do mdico lvaro Hoffmann a toxoplasmose hoje uma doena comum tratada de forma cotidiana no pr-natal de todas as grvidas e sua transmisso se dar por contato com gatos e aves. De acordo com o mdico a toxoplasmose transmitida por quaisquer alimentos crus contaminados pelos cistos do protozorio, presentes nas fezes de alguns animais.

O principal transmissor o gato (hospedeiro final). H tambm a transmisso intra-uterina, quando a gestante contamina o feto: a toxoplasmose congnita; caso preocupante.

Em sua forma mais comum, a doena causa febre, dor de cabea e surgimento de gnglios. Pode tambm crescer um pouco o fgado ou o bao. Na forma aguda, pode vir acompanhada de pneumonia e miocardite, orienta o mdico que acrescentou Os pacientes diagnosticados esto sendo tratados e no h risco de contagio ente humano-

Em todos os casos, o mdico lvaro Hoffmann diz que a melhor forma de tratamento o preventivo. Procedimentos simples de higiene reduzem drasticamente os riscos de contaminao. Consumir apenas carnes bem cozidas, lavar muito bem frutas, verduras e legumes antes de ingeri-los, evitar a presena de animais domsticos, especialmente gatos, dentro da residncia so alguns dos procedimentos bsicos.
Os laboratrios de anlises clnicas da cidade iro enviar relatrio com nmero de casos e reas onde vivem os infectados pela doena.

Autor: Alexandre Araujo/ouropretoonline.com

Greve de mdicos para atendimento em Cacoal

Desde segunda-feira, greve de mdicos de vrias especialidades que atendem nos hospitais Unidade Mista e Materno Infantil principais Unidades de prontoatendimento do plo de Cacoal causa transtornos populao que dependende do servio pblico de sade. Apenas atendimentos de urgncia e emergncia so realizados.

Na manh dessta tera-feira, havia gestantes espera de atendimento no hospital Materno Infantil, por exemplo, sem previso de retorno. A situao ainda mais crtica no hospital Unidade Mista que atende com ambulatrio, pronto-socorro, ortopedia e vrias outras especialidades. Atualmente 66 mdicos atendem nos hospitais e Unidades Bsicas, e no h ainda um nmero oficial dos que aderiram a paralizao. Na porta dos hospitais o clima era de revolta e hostilidade. A dona de Casa Elisa Lisa, grvida de seis meses, se mostrou indignada com a situao, no condeno os mdicos que dizem ganhar mal, mas tambm acho um absurdo deixarem a gente sem atendimento, desabafou. Um senhor de idade que mal conseguia falar seria atendido logo pela manh, Jovino de Augusto dos Anjos estava acompanhado da filha, que reclamou da situao.

A gente veio de longe, do stio buscar atendimento aqui, quando no uma coisa outra, reclamou a jovem, se referindo a demora habitual no atendimento. Meu pai tem 80 anos e toda vez espera de duas a trs horas pra ser atendido aqui, contou. O salrio pago aos municpios em Cacoal fica entre R$ 5 mil e R$ 7 mil.

SEM DADOS

Conforme o prefeito Franco Vialeto informou alguns municpios pagam mais de R$ 10 mil aos mdicos. O secretrio de Sade Antnio Masioli disse que as negociaes so em cima de gratificaes, que chegam a R$ 2 mil alm do salrio base mencionado acima - porm ainda no houve acordo. O secretrio destacou que o trabalho em sistema de planto possibilita gratificaes, no entanto a falta de mdicos nos hospitais um problema anterior a greve. Ns temos mdicos que pediram demisso do Materno Infantil, mdicos que esto de atestado, ento quantos esto em greve no d para dizer, disse.

LEGALIDADE

Segundo o secretrio, a greve est totalmente fora da legislao que dispe sobre o tema. A greve tem que ter toma uma construo, tem que haver proposta de negociao, tem que haver recusa do outro lado, j eles no avisaram nada, no tem nmero de participantes, sindicato, nada, disse. Em reunio com a comisso de greve, onde foram discutidas para as reivindicaes da categoria, entre elas a revitalizao com a pactuao com outros municpios e ativao da comisso de infeco hospitalar, nada foi resolvido e a paralisao deve se estender nesse feriado de Dia da Independncia. A maior reclamao dos mdicos quanto a equiparao salarial com Ji-Paran onde alguns profissionais ganham at R$ 10.180 na rede pblica.

Por: Dirio da Amaznia

Prefeitura Ouro Preto antecipa aes preventivas de combate a Dengue
Com o incio do perodo chuvoso se aproximando, a Prefeitura de Ouro Preto do Oeste, por meio da Secretaria Municipal de Sade - SEMSAU, dar incio na prxima segunda-feira (5) as aes intensivas de combate e preveno a dengue. As estratgias de trabalho foram definidas na ltima tera-feira (30), em reunio realizada pelo assessor especial da prefeitura, Antonio Zenildo, com a equipe de endemias do municpio e da Diviso Regional de Ji-Paran.

As aes se daro em conjunto com o governo do Estado, atravs da Delegacia Regional de Sade e AGEVISA (Agncia Estadual de Vigilncia em Sade) e envolvem: controle do vetor por meio de agentes qumicos e fumac, intensificao das aes educativas durante as visitas domiciliares dos Agentes Comunitrios de Sade, identificao dos focos e notificao ao Departamento de Controle e Endemias do municpio; remoo de lixo com potencial risco de formao de criadouros, dentre outros.

As medidas visam diminuir o ndice de infestao predial pelo Aedes aegypti, reduzir a incidncia de casos da doena e principalmente conscientizar a populao quanto s medidas de preveno e controle da dengue. As aes vo de encontro ao Plano Municipal de Contingncias da Dengue, elaborado pela SEMSAU no incio do ano.

De acordo com a Secretaria Municipal de Sade, desde que a atual istrao adotou medidas preventivas de combate a dengue, como a operao cidade limpa, por exemplo, a incidncia da doena no municpio tem diminudo, como mostra os dados do Sistema de Informaes de Agravos de Notificao (SINAN). Em 2009, Ouro Preto teve 801 casos suspeitos de dengue, destes, 448 foram confirmados. Em 2010 esses nmeros caram para 439 suspeitos e 345 confirmados. J neste ano de 2011houve 51 notificaes e apenas 21 casos confirmados at o presente momento.


Localidades de Alto Risco em Ouro Preto

Para o efetivo controle da doena, o municpio adotou, dentre outras medidas, a realizao anual de dois levantamentos de ndice Rpido do Aedes aegypti LIRA, o qual identifica os bairros com o maior ndice de infestao predial, classificando-os como de alto, mdio e baixo risco de transmisso.

Com base nas informaes geradas pelo ltimo LIRA, os bairros identificados com Alto Risco de infestao predial em Ouro Preto so: Jardim Novo Horizonte, Liberdade, Bandeirantes, Incra e Boa Esperana. Mdio Risco: Novo Estado, Unio e Boa Esperana e Baixo Risco: Nova Ouro Preto, Jardim Bandeirantes, Alvorada, Industrial e Bela Floresta.

Mas a SEMSAU lembra que mesmo os bairros considerados de mdio e baixo risco precisam ficar atentos e adotar sempre as medidas de preveno contra o mosquito transmissor da doena.

Fonte: Naira Ferreira

Foto: Meidson Diorginis

Relatrio aponta caos na sade de Ariquemes, cidade do governador Confcio Moura



Um relatrio apresentado pelo vereador Clovis Jos (PMDB) ao prefeito de Ariquemes Jos Mrcio Londe Raposo (DEM) e a secretria de Governo Dbora Raposo mostra que a sade do municpio est um verdadeiro caos. As imagens e entrevistas gravadas em vdeo mostram como a rotina do Hospital Regional da cidade e das Unidades Bsicas de Sade (UBSs) do municpio: corredores lotados, com longas filas para conseguir atendimento.

O cenrio apenas o incio do sofrimento de quem depende do servio pblico de sade em Ariquemes. Nas paredes do Hospital Regional do Municpio os avisos: Faltam profissionais. Aparelhos para realizao de exames quebrados. Fila de espera para a realizao de exames e consultas com especialistas. No estamos sendo bem atendidos. Faltam mdicos, exames de ultrassom, ginecologista...a gente sempre tem que esperar at dois meses para conseguir fazer um, denuncia a dona de casa, Antnia Nascimento. Nada foi resolvido, como cidado a gente tem que ficar se humilhando em cada Hospital que a. Fui ao Regional e no fui atendida porque agora s atendem emergncias. Eu espero que o Governo do Estado junto com o municpio resolva esta situao que est precria para todos, complementa a promotora de Vendas, Madalena da Costa.

Sem remdio

Em todas as unidades de sade do municpio, sem exceo, faltam tcnicos de enfermagem, enfermeiros, mdicos e assistentes istrativos para atender a populao. Soma-se a isso, a falta de equipamentos e medicamentos bsicos, e pasmem, at material de limpeza.

Segundo os coordenadores de programas de sade do municpio, h trs meses Ariquemes no recebe remdios para o programa de hipertenso e diabetes e h sete meses os postos de sade no recebem produtos de limpeza.

A pergunta : porque os materiais no foram comprados pela Secretaria Municipal de Sade, se a verba existe e est liberada desde o incio do ano? A resposta, ningum sabe. Ao realizar o levantamento, o vereador Clvis flagrou um aparelho de ultrasonografia parado h mais de um ano a espera de um tcnico. A informao foi confirmada pela diretora da UBS do Setor 9, Edna Machado. O aparelho ajudaria as gestantes que moram na localidade e com isso, a desafogar o Hospital Regional, afirma ela.

Na Unidade do bairro mutiro, o aparelho para realizao de preventivo est quebrado, a torneira amarrada com uma luva cirrgica, a gua servida em garrafas reaproveitadas e os pacientes sequer tm onde sentar para esperar o atendimento.

No setor 10 o enfermeiro responsvel confirma que este ms a situao chegou aos caos, especialmente com relao falta de medicamentos. No Centro Odontolgico, os aparelhos tambm no funcionam e em pocas de chuva, impossvel trabalhar por causa das goteiras. O Centro de Internao Domiciliar perdeu a nica ambulncia que tinha. Na Farmcia Bsica tambm faltam medicamentos, espao, funcionrios e sequer tem um banheiro.

O horror

No ptio do Hospital Regional, uma ambulncia est parada h mais de um ano a espera de conserto. Na sala de espera, os pacientes contam o que am para conseguir atendimento. Vim aqui umas seis vezes. A fila enorme. A gente levanta de madrugada, vai ao Posto e tambm no consegue uma consulta. Estou rodando pra l e pra c desde fevereiro e at hoje nada, diz a dona de casa Cacila de Oliveira que precisa de atendimento com um ortopedista. Eu estou h quatro meses tentando atendimento, acrescenta a autnoma Maria Lucia que sofre com um problema srio na coluna.

A falta de estrutura no Hospital Regional de Ariquemes chegou ao horror de transformar os servidores, que tambm sofrem com o caos na sade do municpio, em pacientes. A grande dificuldade que temos hoje, a falta de investimentos em equipamentos. Alm de baratear o custo dos exames, a aquisio aumentaria a qualidade e agilizaria a prestao de servios a comunidade. Mas infelizmente no temos tido isso, lamenta o bioqumico Fabrcio Ismarra.

Na lavanderia, uma mquina estragada h anos no recebe reparo adequado. O barulho ensurdecedor. No aparece ningum pra fazer nada. A mquina est com problema, o que segura ela uns pedao de pau, afirmam as servidoras gerais: Antnia Maria e Valmir Crigas que j esto com problemas de audio por causa do defeito.

Providncias

Ao entregar o relatrio, o vereador Clovis Jos explicou que o levantamento foi realizado no ms em que a Cmara esteve em recesso. A concluso que chegamos que a sade de Ariquemes est de mal a pior e a populao est merc da sorte, disse, pedindo que o Governo Municipal utilize os R$ 3,5 milhes em emendas contingenciadas da Assembleia Legislativa do Estado para melhorar a sade do municpio. Tem que melhorar, no podemos ficar nesse descaso e deixar a populao nessa situao, resumiu.

O prefeito Mrcio Raposo (DEM) disse que vai se reunir com o secretrio de sade Carlos Alberto Caieiro, es e procuradores do municpio para analisar o relatrio e tomar decises. Agradeceu o vereador por ter realizado o trabalho e o entregado ao Executivo.

O prefeito disse ainda que tem conhecimento da maioria dos problemas e garantiu que a situao pode ser melhorada. Entre as primeiras medidas esto as reformas, reparos nas instalaes eltricas e aquisio de equipamentos que, segundo ele, podero ser feitas atravs dos R$ 3,5 milhes.





Produo: Global Marketing

Redao: Jaqueline Alencar/colaboradora

Governo autoriza mulheres a trabalharem de biquni no vero

Para amenizar o sofrimento das mulheres no vero, os estados de So Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Esprito Santo, resolveram autorizar as mulheres a usarem apenas biqunis durante o trabalho, e tambm a earem pelas ruas, shoppings, e qualquer outro ambiente pblico.



A medida visa tambm economizar gastos de energia com ar-condicionado, visto que, um ambiente de trabalho onde as mulheres usem somente peas de biquni no haver necessidade de ligar o ar.

O uso de biquinis vale para qualquer tipo de trabalho, inclusive escritrios, devendo, no entanto, mulheres que trabalham na rea mdica, como enfermeiras, mdicas, odontlogas, usarem biquni branco.

J os biquinis pretos sero mais adequados para quem trabalha na rea jurdica, como advogadas; e os vermelhos para as garotas que trabalham para o corpo de bombeiros. As policiais militares tambm podero usar biquni, desde que seja personalizado com o logotipo da corporao.

G17